Messi e Barça, os reis da Europa

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Roma - Barcelona e Messi ganharam ontem "apenas" a Europa, mas com status de melhores do mundo. O 2 a 0 sobre o Manchester United, em Roma, foi definido com um gol de cabeça do argentino de 1,69 m e com olé, uma marca da equipe espanhola que conquistou pela terceira vez em sua história a Liga dos Campeões.

Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo de 2008, arriscou finalizações de longe no início do jogo e deu a impressão, como o seu time tricampeão inglês, que o Barcelona seria sufocado. Na verdade, quem passou sufoco foi o clube que detinha o troféu.

A primeira derrota do Manchester United em 25 jogos de Liga dos Campeões (recorde na história do torneio) significa a queda do time que queria nesta temporada uma "quíntupla coroa’’. Venceu o Mundial de Clubes, o Inglês, a Copa da Liga Inglesa, mas fracassou na Copa da Inglaterra e no que mais queria, a nobre competição europeia.

Eto’o colocou o Barcelona em vantagem logo no primeiro ataque real do time catalão. Aos 10 minutos, ele recebeu passe de Iniesta na direita, se livrou da marcação e chutou quase de bico para vencer Van der Sar. O goleiro holandês chegou a tocar na bola, mas ela passou por baixo de seu corpo e entrou.

Sem Berbatov e Tevez desde o início, o Manchester United sofria para chegar com perigo à área adversária. Rooney, um dos destaques do time, ficou restrito quase que só à ponta esquerda e pouco participou do jogo. As apostas em Park, primeiro coreano a jogar uma final de Liga dos Campeões, e Giggs também não deram certo, e o Barça dominou.

No segundo, o técnico Alex Ferguson colocou Tévez no lugar do brasileiro Anderson, outro apagado no Manchester. Partiu para o empate, mas deixou espaços para o talentoso rival. Aos 25 do segundo tempo, Xavi colocou a bola na cabeça de Messi, que, mesmo desequilibrado, tocou com estilo para vencer Van der Sar. O segundo gol minou as chances do Manchester, que passou a assistir às trocas de passe do Barcelona sem reação.

Messi, com seu nono gol anotado na competição, terminou como artilheiro isolado e agora tem tudo para ser o primeiro argentino a ser coroado pela Fifa o melhor jogador do mundo numa temporada. Deverá ajudar o Barcelona a ter, também no fim do ano, o Mundial.