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O mineiro Telê colecionou títulos, cultivou a fama de ranzinza, de perfeccionista e, por seu temperamento, teve também muitos desafetos. Principalmente entre os jogadores. Mas o tempo sempre se encarregou de mostrar que estava com a razão – e os rebeldes reconheciam a importância de seus conselhos.

Como jogador do Fluminense, foi campeão carioca em 51 e 60 e do Rio-São Paulo em 59. Mas foi como treinador que ele virou uma legenda nacional. Tinha talento para levantar troféus e para formar atletas. Exigia muita dedicação de seus jogadores no aprimoramento técnico. Desse jeito, sagrou-se campeão carioca em 1969 (Fluminense), mineiro em 1970 (Atlético-MG), gaúcho em 1977 (Grêmio) e paulista em 1991 e 1992 (São Paulo). Pelo Galo, ainda festejou o Brasileiro de 1971. Porém, o Morumbi foi seu ápice, com o Brasileiro de 1991 e o bi da Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993.

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