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ENQUETE: Qual o fato mais marcante do futebol paranaense em 2009?

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) começou a punir os en­­volvidos na selvageria após a par­­tida entre Coritiba e Flumi­­nense, no dia 6 de dezembro, no Couto Pereira. Seis pessoas presas por causa da confusão estão impedidas de frequentar estádios pelo período de três meses a um ano.

O órgão não divulgou o nome dos punidos nem informações individuais das penas. Sabe-se apenas que para cinco deles a proibição resume-se a partidas do Coritiba, por decisão do Juiza­­do Especial Cri­­minal. No horário dois jogos, eles terão de se apresentar no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no centro de Curi­­tiba, para assistir a palestras educativas.

A pena do sexto baderneiro, detido também por desacato aos policiais, foi ampliada em mais 40 horas de serviços comunitários e a restrição é estendida às partidas envolvendo Atlético e Paraná.

Dois coxas-brancas não compareceram à audiência, que terá de ser remarcada. Outro, alegando o não envolvimento com a confusão – e que ainda teria si­­do agredido por PMs –, não acatou o resultado. O caso irá a julgamento.

Liberdade

Ontem, à meia-noite, nove suspeitos de envolvimento no tu­­multo do Couto Pereira foram li­­berados. O grupo estava na ca­­deia desde sábado, preso em operação da Polícia Civil.

Outros seis tiveram a prisão temporária am­­pliada pela Justiça, permanecendo no Centro de Triagem, em Pira­­quara. Seguem detidos: Rei­­mackler Graboski, vice-presidente da Império Alviverde; Osvaldo Dietrich, funcionário do marketing do Coritiba; Miguel Ribas, diretor financeiro e ex-chefe da bateria da Império; Re­­nato Marcos Moreira; Alan Ri­­beiro e Marcelo Bra­­sil. Principal organizada ligada ao Coxa, a Império é apontada pelo juiz Pedro Luís Sanson Corat, responsável pelo pedido de prisão dos suspeitos, como responsável pelos distúrbios do dia 6.

A medida atende integralmente ao pedido da delegada Va­­nessa Alice, responsável por fi­­na­­lizar o in­­quérito da Polícia Civil – o Mi­­nistério Público ha­­via solicitado a extensão de apenas três reclusões.

Também continuam detidos Gilson da Silva e Geison Lourenço Mo­­reira de Lima, que têm prisão preventiva de 30 dias, e Ivan Ro­­ber­­son da Costa, detido na terça-feira à noite.

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