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Por ora, ministro Orlando Silva diz que recursos do governo ficarão apenas no setor de infra-estrutura | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
Por ora, ministro Orlando Silva diz que recursos do governo ficarão apenas no setor de infra-estrutura| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo

A Copa do Mundo de 2014 pode ter grandes investimentos do governo federal para adequar as 10 (ou 12) sub-sedes do Mundial no Brasil. Quem garante é o Ministro dos Esportes, Orlando Silva Júnior, que anunciou a possibilidade da criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a Copa. Por enquanto, o dirigente garante que o dinheiro não irá para os estádios que receberão os jogos, ficando por conta da iniciativa privada e construção ou reforma das praças desportivas.

"O governo já vai ter um grande ônus de investir na infra-estrutura, que é a sua obrigação. Por isso, eu creio que o setor público deveria refletir sobre a conveniência de investir na construção e reforma de estádios. Esperamos ter modelos para atrair investimentos privados para a construção de arenas", disse Orlando Silva, durante o encontro na Associação Comercial de São Paulo.

Os primeiros investimentos do governo federal serão voltados à infra-estrutura de portos, aeroportos, estradas e no setor das telecomunicações. Um outro "braço" do governo brasileiro na adequação do país às exigências da Fifa será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que concederá financiamentos ao setor privado e aos municípios que receberem a Copa do Mundo.

"As parcerias público-privadas e as concessões podem ser desenvolvidas no processo da Copa. Acredito que o governo federal e os governos estaduais devem valorizar a participação do setor privado e instituições. Como o BNDES, eles devem criar linhas de crédito específicas para estimular a ação das empresas, de modo que possamos ter uma presença do setor privado num evento que tem grande visibilidade", declarou o ministro.

Ainda não se sabe quando o PAC voltado para o Mundial de 2014 estará disponível, mas já se pode mensurar o impacto financeiro no Brasil, levando em conta os dados da Copa de 2006, na Alemanha.

"O governo alemão investiu 3,9 bilhões de euros na construção de rodovias, mais 3,58 bilhões de euros em transporte, e 2 bilhões em infra-estrutura de estádios. A realização da Copa do Brasil em 2014, além de todas as outras vantagens, encurtará os prazos de obras essenciais em infra-estrutura para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro", concluiu Orlando Silva.

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