Os presidentes do Coritiba e do Paraná falaram sobre a situação do presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, que deve deixar a cadeia nesta quinta-feira. Durante a tarde desta quarta, o Superior Tribunal Federal acatou por unanimidade o pedido de habeas-corpus protocolado pelo advogado Vinicius Gasparini.
Moura foi preso no dia 13 de março sob a acusação de sonegação fiscal, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Faltando apenas três dias para que ele perdesse o direito de ser presidente da FPF já que de acordo com o estatuto da instituição após 60 dias de ausência o presidente em questão seria substituído Moura ganha o direito de responder às acusações em liberdade.
O presidente do Paraná Clube, José Carlos de Miranda, ficou satisfeito com a decisão da Justiça. "Em relação à saída dele eu acho correta, já que os juízes consideraram que ele tem esse direito. Pessoalmente eu acho bom, pois essa situação não deve ser fácil para ninguém", disse.
Sobre o abalo que a representatividade do futebol paranaense no Brasil sofreu com a situação, Miranda foi político. "O Paraná caminha sempre ao lado da lei e do que a Justiça decide. Ele deixou a prisão antes dos 60 dias e continua sendo o legítimo presidente da Federação. Cabe a ele tomar qualquer tipo de decisão em relação a continuar ou não na presidência", concluiu.
O Coritiba se pronunciou através do seu presidente Giovani Gionédis. "Ele foi solto? Que bom. Acho que ele foi preso por atos que nada tinham a ver com o seu trabalho na Federação e em relação à sua conduta como mandatário da FPF. Ele tem todo o direito disso", afirmou.
Gionédis foi ainda mais político que o presidente do Paraná, sobre o abalo na imagem do futebol paranaense no cenário nacional. "Não, não tem problema nenhum. No Rio de Janeiro, por exemplo, o presidente foi cassado e isso não afetou em nada a representatividade que o estado tem no futebol. Quem faz essa representatividade é a torcida e campeonatos sérios e organizados".
O presidente do Conselho Gestor do Atlético, João Augusto Fleury da Rocha foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo Online, mas ele não atendeu aos telefonemas.
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