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Bady Assad faz tres shows na capital | Divulgação/Teatro da Caixa
Bady Assad faz tres shows na capital| Foto: Divulgação/Teatro da Caixa

As chaves do jogo:

ATLÉTICO

Denis Marques – atacante volta de contusão, sofrida no primeiro jogo da semifinal, e é uma das armas do Furacão. Se notabilizou por deixar a sua marca em jogos contra o Paraná, sobretudo na Arena da Baixada

Alex Mineiro – principal destaque individual do time, é o artilheiro do Paranaense com 16 gols. É o típico jogador que pode decidir a partida em um lance, e é a principal peça do técnico Vadão para o clássico______________________________

PARANÁ

Flávio – em uma defesa de altos e baixos, o Pantera é o jogador mais regular, decisivo na maioria dos jogos do Tricolor em 2007, inclusive nas derrotas. Tirando o primeiro clássico do ano, frente ao Coritiba, quando falhou no terceiro gol alviverde, Flávio teve atuações destacadas

Dinélson – o meia de 1,65 metros é o principal talento do Tricolor. Quando ele joga, o Paraná ganha muito poder ofensivo, principalmente pelas enfiadas de bola e lançamentos saídos dos pés de Dinélson. Foi assim na última partida, contra o Maracaibo, na Libertadores. Associado a sua qualidade individual, sabe arrematar bem de fora da área

O 68.º clássico entre Atlético Paranaense e Paraná Clube será disputado neste domingo (22), às 18h, na Arena da Baixada, e decidirá uma das vagas para a final do Campeonato Paranaense deste ano. Antes mesmo da bola rolar, entre treinamentos e definições das duas equipes, a história de 17 anos de confronto já põe a prova as estatísticas e os tabus que envolvem o jogo entre os dois rivais da capital.

De um lado, o mandante da partida, o Furacão, precisa de uma vitória simples para avançar às finais. Na história dos confrontos contra o Tricolor, o Rubro-Negro leva vantagem, com 24 vitórias, contra 19 do adversário e outros 24 empates. Na Arena, o retrospecto é amplamente favorável aos atleticanos, que nunca perderam para o time de Vila Capanema. De quebra, alguns dos capítulos mais humilhantes para o Paraná em sua curta história foram vividos dentro do Joaquim Américo.

No Supercampeonato Paranaense de 2002, o Atlético fez 6 a 1 sobre o Tricolor na Arena, e praticamente assegurou o título, mesmo perdendo por 4 a 1 no Durival Britto e Silva na partida de volta. Outro jogo que a torcida tricolor não engole é o 4 a 0 aplicado pelo Furacão no Campeonato Brasileiro do ano passado. Um dos gols, marcado por Denis Marques, rendeu uma placa ao jogador, que foi homenageado pela diretoria rubro-negra.

Entretanto, se a história e alguns números favorecem os mandantes, a vantagem do empate e o clima de tranqüilidade para entrar em campo estão do lado paranista. Por ter uma campanha melhor na classificação geral do Estadual 2007 – 39 pontos contra 38 dos atleticanos –, o Paraná joga por mais um empate, mesmo resultado do primeiro jogo da semifinal, para chegar a mais uma final e disputar contra Coritiba ou Paranavaí o bicampeonato paranaense.

Depois da classificação às oitavas-de-final na Taça Libertadores, o Tricolor ganhou confiança de que pode quebrar a escrita de nunca ter vencido na Arena, e também sair com uma vitória em um clássico neste ano, principalmente pelo primeiro tempo irrepreensível realizado frente ao Unión Maracaibo. O técnico Zetti espera manter essa postura contra o Atlético. Além do adversário motivado que joga pelo empate, o Furacão tem outro "obstáculo": o árbitro Héber Roberto Lopes. Nos clássicos Atletiba que ele apitou, o Rubro-Negro não venceu nenhum.

Se escritas serão mantidas ou quebradas, assim como os "pés frios" históricos, só saberemos após os 90 minutos do clássico número 68 entre Atlético e Paraná.

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