Na resposta às declarações do vice-presidente de futebol Carlos Augusto Montenegro, que criticou duramente o desempenho da equipe do Botafogo na derrota por 2 a 0 para o Estudiantes e revelou a existência de um racha no elenco, Diguinho ressaltou a importância da presença do dirigente no dia-a-dia do clube para apoiar o grupo nos momentos decisivos. Mas o dirigente continuou a disparar sua metralhadora ao comentar a manifestações dos atletas alvinegros.
A resposta não foi direcionada apenas ao volante. Foi uma réplica às palavras dos jogadores, que negaram a existência de tal divisão, deixaram clara a insatisfação com o atraso de salários e criticaram a manifestação do dirigente.
"Os jogadores não precisam de babá para estar perto todos os dias. Eles não estão ligando para o Botafogo, ganham mais do que eu. Vou me preocupar? Quando perceber que estão focados, vou apoiar. Mas desse jeito? Eu, hein?!", afirmou Montenegro.
O dirigente voltou a frisar que a explicação para a queda de rendimento da equipe não pode ser atribuída ao atraso de salários, que já chega a dois meses. Para Montenegro, os problemas que levam aos resultados ruins estão dentro do grupo de jogadores.
"Não tem nada que justifique as atuações contra Vasco, Náutico, Portuguesa, Fluminense, Santos... Não tem justificativa para o que o Túlio fez contra o Estudiantes, xingando um árbitro que todos sabem que entende português. O time sabia da importância de marcar um gol fora de casa", disse.
Montenegro ainda deixou clara a insatisfação com Carlos Alberto, que teria sido visto jogando uma pelada no dia da partida contra o Estudiantes, da qual ficou fora por causa de uma gastrointerite. O meia nega a informação. "O Carlos Alberto deu sorte de conseguir aquele efeito suspensivo depois da partida contra o Grêmio. Por causa de uma besteira que fez, era para não jogar até o fim do ano e não receber salário".
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