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O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, vai continuar preso pelo menos até a próxima sexta-feira. Quem garante é seu advogado Vinícius Gasperim, que nesta terça protocolou um pedido de reconsideração de decisão na 1.ª Vara Criminal de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais do Paraná.

"Já entrei com o pedido de reconsideração para que a prisão preventiva seja revogada. Agora será dado vistas ao Ministério Público (MP) que deve se pronunciar até sexta-feira revogando, ou não a decisão", disse Gasperim.

O advogado disse estar tranqüilo em relação a decisão que será tomada. "Fizemos uma argumentação para que ele possa responder o processo em liberdade. Ele mora aqui, tem trabalho fixo, não tem propensão alguma de fugir, não tem periculosidade e a acusação é sobre um crime fiscal".

Se o pedido for negado, o advogado já prepara um pedido de habeas-corpus. "Esse seria a próxima passo. Mas ele não é culpado, pois já não era mais sócio das empresas. Todos foram denunciados, mas só ele foi preso. È uma injustiça isso", conclui.

Sobre a situação de Moura, preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, Gasperim disse que está tudo bem. "Ele está bem, está tranqüilo. Claro que ninguém gosta de ficar preso, mas ele está acompanhando o processo e recebe o apoio constante da família", concluiu.

A FPF está sob o comando do vice-presidente Jorge Dib Sobrinho.

A acusação

Nesta segunda-feira a Justiça Federal de Ponta Grossa expediu um mandado de prisão preventiva ao presidente da FPF sob a acusação de falsidade ideológica, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Segundo as investigações do MP, Moura sonegou cerca de R$ 3 milhões em tributos federais de duas empresas sediadas na cidade.

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