"Muitos vão se arrepender de terem eleito Petraglia", cravou Ênio Fornéa, candidato derrotado à presidência do Conselho Deliberativo pela chapa Paixão pelo Furacão. "O tempo é o senhor da razão. Eu acredito que, em um ano, quem votou nele vai se arrepender", apostou o ex-vice financeiro da atual gestão, desafiando: "Espero que cumpra as promessas".
Eles não engolem as negociações feitas no passado pelo próximo presidente rubro-negro. "Eu, com o Mario Celso, não tenho diálogo. Qualquer combinação é completamente impossível. Não posso ser conivente com as barbaridades que vi e me deixaram perplexo", disse Fornéa, se referindo às vendas suspeitas de jogadores. Ele citou os casos do lateral Alberto e do atacante Lucas, noticiados nesta semana pela Gazeta do Povo, que fizeram o Atlético deixar de ganhar R$ 69,4 milhões há uma década (em valor atualizado).
Fadel Braz reiterou a posição do grupo superado nas urnas. "A minha opinião é a mesma do Fornéa. Não há nenhuma possibilidade de composição", ressaltou ele, que se emocionou ao agradecer aos amigos após o revés nas urnas.
O candidato derrotado ressaltou a participação dos sócios na eleição, mas foi obrigado a admitir que a queda do Atlético para a Série B do Brasileiro influenciou decisivamente no resultado. "Vários torcedores vieram falar comigo dizendo que até eram simpáticos às nossas propostas, mas que estavam votando em forma de protesto por causa do rebaixamento", contou, entristecido.
A promessa é uma oposição de alto nível. "Tem de ser construtiva e não destrutiva, como ocorreu nos últimos três anos, quando ataques à honra e à moral foram frequentes", garante Fadel Braz.
"É um momento importante. O Atlético tem uma obra de milhões de reais [na Arena] que pode comprometer o seu futuro", emendou, acreditando que a fiscalização dificilmente irá ocorrer por parte do Deliberativo, agora dominado pelos membros da CapGigante.
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