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A derrota para Roger Federer na final do Aberto da Austrália manteve o jejum de 74 anos do tênis britânico em Grand Slams e fez Andy Murray chorar. Com a voz embargada, o tenista escocês lamentou, ao receber o troféu de vice-campeão, não ter conseguido jogar no mesmo nível do tenista suíço.

"Posso chorar como Roger [Federer], mas infelizmente não posso jogar como ele", disse Murray, se lembrando da final do Aberto da Austrália de 2009, quando Federer foi derrotado por Rafael Nadal e teve que ser consolado pelo tenista espanhol.

Dessa vez, foi a vez do suíço amparar Murray, afirmando que o britânico irá conquistar um título de Grand Slam na sua carreira. "É bom demais para não ganhar um Grand Slam, assim não se preocupe com isso", afirmou Federer, que derrotou Murray na outra final do escocês de Grand Slam, em 2008, na decisão do US Open.

Em seu discurso, Murray elogiou a carreira de Federer, que já conquistou 16 títulos de Grand Slam e participou das últimas oito finais desse tipo de torneio. "Parabéns, Roger. Seus feitos no tênis são surpreendentes e seguir assim todo ano é quase incrível", disse.

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