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Vídeo | Reprodução / Paraná TV
Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

A química que existiu entre nós dois foi uma coisa maravilhosa, até hoje me deixa bastante contente. A gente se entrosava de uma maneira natural, não precisava falar nada. Um sabia o que o outro estaria fazendo no jogo. Onde cruzar, como jogar. Fora isso, ajudou muito o fato de termos um grande time naquela época, unido mesmo. Nós incendiávamos a Baixada.

Apesar de tudo que aconteceu em campo, o que mais me marcou foi a nossa amizade. Isso era o mais forte. Eu era muito tímido e o Paulo era diferente, me ajudava. E mesmo ele sendo casado e eu solteiro – e por isso com outro ritmo –, nos dávamos muito bem.Para se ter uma idéia, uma vez nosso contrato estava vencendo e na hora de fazer a renovação fomos juntos. O que oferecessem para um, teriam de dar para o outro. Incrível, né?

Depois seguimos caminhos diferentes. Eu quis ficar no Brasil, ele foi para a Europa. Mas sempre teve carinho. Quando o Atlético veio jogar com o Vitória (pela Copa do Brasil), tentei falar com o Paulo, mas ele não tinha vindo com a delegação. Agora vamos ter a oportunidade de nos reencontrar. E na Baixada!

Oséas, parceiro de Paulo Rink no Atlético entre 1995 e 97.

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