Clube contesta pontos cegos
O Coritiba publicou nota na última quinta-feira negando que a nova Reta da Mauá criará pontos cegos no Couto Pereira, notícia divulgada no dia anterior pela Gazeta do Povo. A alegação do clube para contestar a informação dada pelo arquiteto Ricardo Amaral, responsável pelo projeto da reforma do estádio, é que a área com visibilidade parcial do campo não será comercializada e, por isso, não pode ser considerada ponto cego.
Amaral não foi localizado ontem para comentar o tema. Sua assessoria de imprensa, no entanto, afirmou que o arquiteto tem a mesma opinião do clube e que o Coritiba é o único dos envolvidos autorizado a falar sobre a reforma do setor.
Quase um anônimo para grande parte da torcida do Coritiba, Paulo Thomaz de Aquino vem ganhando força nos bastidores do Alto da Glória nos últimos dois meses.
Empolgado com o andamento do trabalho de toda a diretoria, e com a volta do ídolo Alex, o novo gestor nem titubeia ao declarar uma ousada aspiração para 2013: "O objetivo do Coritiba é ser campeão brasileiro".
Amigo do presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, com quem trabalhou por 14 anos em um banco, ele ganhou a responsabilidade de tocar a vice-presidência de futebol do Alviverde após a saída de Ernesto Pedroso. Aos poucos, vai colocando em prática o conhecimento que desenvolveu em décadas de relação apaixonada com o mundo da bola.
"Eu tenho uma dívida de gratidão com o Coritiba e com o Vilson. Não poderia virar as costas quando foi pedido que eu assumisse", argumenta Aquino, diretor de uma empresa de seguros, que contou com o apoio da família e da chefia no trabalho para assumir o cargo.
"Todos os momentos de lazer que eu teria agora são preenchidos pelo clube", admite ele, que se diz apaixonado pelo Coxa desde os oito anos.
Naquela época, a família já brigava pelos interesses do Alviverde. Seu pai, Eli Thomaz de Aquino, era vice-presidente de Evangelino da Costa Neves.
"Cheguei a jogar na base, participei dos conselhos, aprendi a estudar futebol, convivi com muitos treinadores e grandes dirigentes. Eu ia ser o homem do futebol do [João Carlos] Vialle", conta, referindo-se a eleição de 2007 vencida por Jair Cirino por um voto.
A responsabilidade foi adiada por cinco anos, mas, quando a oportunidade surgiu, fez Aquino correr para dar conta do recado. "Liguei para muitos ex-dirigentes antes de assumir só para perguntar o que eles fariam de diferente hoje", conta o ainda jogador do time cinquentinha do Flamengo, de Santa Felicidade.
Aos 52 anos, o esforço do dirigente vem ganhando a confiança da cúpula alviverde. Tanto que vem sendo o representante da diretoria nas reuniões de toda a segunda-feira com a comissão técnica e o superintendente de futebol Felipe Ximenes.
"O presidente Vilson [Ribeiro de Andrade] na maior parte das vezes não participa, está deixando que a gente cuide mais disso. Nós fazemos as reuniões e levamos as necessidades mais mastigadas para ele", conta o vice, sobre a descentralização.
Por enquanto, porém, nada de pensar no futuro e em contratações para a próxima temporada. A hora é de fugir de vez do rebaixamento. "Além disso, temos o compromisso moral de buscar ser campeão do segundo turno", arremata.
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