A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) lançou, nesta terça-feira, a terceira edição do Grand Prix Nacional, considerada a principal competição do Brasil na modalidade, que terá, pela primeira vez em sua curta história, a participação de equipes femininas entre os clubes. A competição, que começa neste sábado, no Rio de Janeiro, também terá uma outra novidade importante: a presença de judocas estrangeiros nas equipes, numa regra aberta este ano pela CBJ.

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A abertura da competição masculina, que é disputada por equipes, será no Clube de Regatas do Flamengo, neste sábado, às 9h, com lutas ao longo de todo o dia, no modelo todos contra todos. No sábado seguinte, dia 12, uma nova sequência de lutas, desta vez no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, ajudará a definir as equipes que chegarão às rodadas de semifinais, com dois dias de competição ida e volta (1º x 4º e 2º x 3º), com lutas nas cidades dos classificados. Nos dias das finais (26 e 27/11), também no sistema ida e volta, sempre começando pela cidade da equipe que se classificou na pior posição, haverá a competição feminina, mais compacta, com apenas quatro clubes.

São Caetano/SP (masculino e feminino), Pinheiros/SP (masculino e feminino), Barueri/SP (masculino), Paulistano/SP (masculino), Gama Filho/RJ (masculino e feminino), Flamengo/RJ (masculino), Jequiá/RJ (masculino), Sogipa/RS (masculino e feminino), Minas Tênis Clube/MG (masculino) e Vitória/BA (masculino) serão os clubes participantes.

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"A grande novidade para este Grand Prix será a possibilidade de contratação de reforços estrangeiros pelos clubes. O próximo caminho é a abertura para um Grand Prix de nível internacional. Foi feita uma tentativa alguns anos atrás, mas acabou não acontecendo. Este é o evento de maior visibilidade que temos e o de maior retorno para os nossos atletas - afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira.

O São Caetano, que conta com nomes como Carlos Honorato, Tiago Camilo e Mário Sabino, venceu as duas edições anteriores do Grand Prix e é o time a ser batido. O atual bicampeão ainda poderá contar com o cubano Yordanis Arencibia, medalhista de bronze nos Jogos de Atenas, em 2004, e nos Mundiais de 2003 e 2005. A possível contratação do cubano foi divulgada sem querer por um adversário seu, o gaúcho João Derly, do Sogipa, primeiro campeão mundial brasileiro no judô. Em sua campanha no Mundial do Cairo, este ano, Derly, que luta na categoria meio-leve, venceu o Arencibia nas quarta-de-final, com um wazari de vantagem, e poderá enfrentá-lo de novo no Grand Prix.