Dividido entre terminar a Série B deste ano de maneira tranquila e preparar um elenco forte para 2015, o Paraná se complicou ontem, em São Lourenço da Mata, em Pernambuco. Sem esboçar reação, apesar da maior posse de bola, perdeu por 3 a 1 para o Náutico, na Arena Pernambuco gols de Tadeu, Bruno Furlán e Vinícius. Henrique descontou.
Com o revés, a equipe comandada por Ricardinho permanece na 14.ª colocação da Série B, com 31 pontos. A atual distância de dez pontos para o Icasa, o primeiro na ZR, pode cair para sete na tarde de hoje, data em que os cearenses recebem o ABC, no Romeirão. Briga contra a degola que os jogadores querem evitar, mas que começa a aparecer no discurso até então sereno.
Se depois do empate em casa contra o Avaí as palavras foram de exaltação do ponto somado, ontem os principais líderes do time em campo mostraram um tom bem mais exaltado. O volante Edson Sitta e o meia Lúcio Flávio cobraram duramente a equipe pelos erros constantes e pela intranquilidade na competição. "Nossa irregularidade se reflete na nossa posição no campeonato e por isso estamos tendo dificuldades de sair do grupo de trás. É nisto que temos de pensar primeiro, em sair dessa região incômoda", confessou o camisa 10.
Já Sitta foi além e disparou que de nada adianta reduzir o elenco durante a semana, 11 jogadores foram afastados do time se a equipe prosseguir cometendo erros infantis. "Não adianta enxugar. Os gols que tomamos, pela forma que aconteceram, arrebentam qualquer produtividade", cobrou o volante.
Após o revés, o treinador Ricardinho esquivou-se de estar, junto com a diretoria, já com todas as atenções voltadas para a temporada que vem. "Não tem isso de pensar só no ano que vem, muito pelo contrário, até porque precisamos somar pontos imediatamente", disse.
As quatro mudanças efetuadas pelo treinador na escalação não surtiram efeito. Mesmo assim, Ricardinho defendeu a saída do atacante Tiago Alves, artilheiro do time na Série B, da equipe. "Eu achei, e acho pelo jogo de hoje, que ele precisa produzir mais."
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