Restando quatro jogos, o Atlético só depende do seu futebol para voltar à Série A. O Rubro-Negro faz uma campanha exemplar no returno da Série B e acumula vitórias decisivas. O treinador Ricardo Drubscky soube dar formato de time vencedor ao Atlético, aproveitando com inteligência os contratados sob recomendação do ex-técnico Jorginho e com o apoio do vice-presidente de futebol, João Alfredo Costa Filho. Os jogadores estão sendo fundamentais pela aplicação, pela manifestação de responsabilidade e de luta com muita transpiração.

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Com otimismo e confiança, posso afirmar que o Atlético já está de volta à divisão principal. Acrescento a essa minha previsão a fragilidade do São Caetano, o único com alguma possibilidade de alcançar o time paranaense se ganhar o que falta e o Atlético fracassar, o que considero muito difícil. Por essas razões dou ao Furacão o status de classificado, com toda justiça. Bom para os que torcem pelo êxito dos clubes paranaenses, com grandeza e amor ao estado.

E agora, doutores?

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De repente gente de formações várias, sem nunca ter visto nem sequer um exemplar da Constituição Brasileira e da legislação ordinária vigente, passou a fazer afirmações despidas de veracidade sobre a natureza jurídica das garantias oferecidas pelo Atlético para assegurar o pagamento do empréstimo contratado pelo governo estadual junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Finalmente o Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) reconheceu, por unanimidade, que o tão falado e pouco conhecido potencial construtivo é dinheiro público. Equação interessante, não fosse ilegal. A receita obtida com a venda de cotas cedidas pela prefeitura é responsável pelo pagamento do dinheiro tomado por empréstimo pelo governo. Qual a garantia real, além do CT do Caju, que o beneficiário do dinheiro público oferece? Assunto mal encaminhado desde o começo vai esquentar a cabeça do mestre e doutor em Direito Gustavo Fruet, o prefeito eleito de Curitiba.

Como diz um leitor atento desta coluna, melhor seria a prefeitura e o governo, com base nos valores atribuídos para a desapropriação dos imóveis particulares para incorporar ao Joaquim Américo, negociarem com o Atlético a transformação da Baixada em estádio público.

Com o dinheiro arrecadado, o Rubro-Negro faria o seu estádio nos padrões escolhidos. Do modo adotado para a adaptação da Arena para a Copa, Beto e Ducci marcarão seus históricos políticos de forma negativa.

Como reagiriam os atleticanos se o beneficiado fosse o Coritiba? Mais agressivamente do que o fazem os coxas. O colunista está tranquilo, não inventou, não mentiu, não perseguiu. Só respeitou o que diz a lei. E os falsos "doutores" em direito vão insistir em suas teses fraudulentas? De minha parte, ponto final. Minha opinião é vitoriosa por respeitar a lei e se distanciar de paixões clubísticas.

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