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Renata Costa, Andréia Suntaque (quarta e quinta da esquerda para a direita, respectivamente) e Simone Jatobá (atrás de Marta), as paranaenses do futebol feminino. | Rodolfo Bührer, enviado especial/ Gazeta do Povo
Renata Costa, Andréia Suntaque (quarta e quinta da esquerda para a direita, respectivamente) e Simone Jatobá (atrás de Marta), as paranaenses do futebol feminino.| Foto: Rodolfo Bührer, enviado especial/ Gazeta do Povo

A possível conquista da medalha de ouro olímpica mexe com o trio paranaense da seleção feminina de futebol. Cada uma ao seu modo, a goleira Andréia Suntaque, a volante Renata Costa e a lateral-direito Simone Jatobá têm motivos de sobra para comemorar uma vitória hoje sobre os Estados Unidos.

Convocada regularmente há mais de dez anos, Andréia vivenciou toda a transformação do time. Quarta colocada na Olimpíada de Sydney e medalha de prata na de Atenas, foi vice-campeã mundial no ano passado e ganhou o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. A maioria das vezes como titular. Porém, uma lesão na panturrilha no segundo jogo do Brasil na China, contra a Coréia do Sul, deu a chance que a pernambucana Bárbara tanto esperava.

Sobrou a reserva para a veterana, que já decidiu deixar a seleção brasileira após a Olimpíada de Pequim. Prestes a completar 31 anos (faz aniversário no dia 14 de setembro), ela pretende se dedicar apenas ao seu clube, o Transportes Alcaine, da Espanha.

"Ninguém gosta de sair do time. Mas nós conversamos e ficou tudo bem", comentou Bárbara.

Já Simone Jatobá quer o título para apagar a tristeza de quatro anos atrás, quando ficou de fora da convocação final para os Jogos de Atenas, mesmo tendo participado de Sydney-2000 e de boa parte da preparação para a disputa na Grécia. Seu retorno à seleção foi consolidado no ano passado, quando conquistou a condição de titular durante o Pan do Rio e participou de toda a campanha do vice-campeonato mundial na China.

"Às vezes as coisas acontecem e você não entende na hora. Mas no fim tudo tem um motivo. Esta é a oportunidade da minha vida", revelou a maringaense, ala do Lyon, da França. Renata Costa, por sua vez, busca o ouro para poder desfilar de caminhão do Corpo de Bombeiros pela pequena Assaí. "A cidade pára. Todo mundo vem falar comigo. É só festa", contou, entusiasmada.

Em sua segunda Olimpíada, ela comemora o fato de ter sido titular ao longo de toda a campanha na Ásia. Em Atenas, uma lesão de joelho logo na estréia, contra a Austrália, quase provocou o seu corte – Simone seria chamada para o seu lugar. Mas a jogadora se recuperou em tempo de disputar a final. Volante em 2004, hoje Renata atua como zagueiro no time de Barcellos.

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