Dwight Howard dos Estados Unidos parte para o ataque na vitória sobre Angola por 97 a 76| Foto: LUCY NICHOLSON/REUTERS
Veja também
  • Espanha sofre para vencer a China no basquete masculino
  • Croácia joga bem e bate a campeã européia Rússia
CARREGANDO :)

Na estréia do Dream Team original, em Barcelona, a seleção de Angola foi massacrada e perdeu por 68 pontos de diferença. Dezesseis anos depois, o mundo mudou um bocado. Nesta terça-feira, em Pequim, os americanos venceram de novo, com um pouco menos de facilidade. Após um primeiro tempo em que não conseguiu encaixar seu jogo, a equipe do técnico Mike Krzyzewski só abriu vantagem na segunda etapa e venceu por 97 a 76 – menos de um terço da diferença de pontos aplicada por Jordan, Magic, Bird e cia.

O cestinha americano foi Dwyane Wade, com 19 pontos, seguido por Dwight Howard (14) e LeBron James (12). Carlos Morais liderou os angolanos com 24. O próximo desafio dos Estados Unidos, na quinta-feira, é indigesto: a Grécia, algoz no Mundial de 2006.

Publicidade

Depois de Barcelona, americanos e angolanos se enfrentaram nos Jogos de 1996, em Atlanta, e 2004, em Atenas. Foram duas vitórias dos astros da NBA, mas em nenhuma eles passaram dos 90 pontos.

Equilíbrio, só no início

Desta vez, a equipe africana ameaçou fazer jogo duro. Leonel Paulo abriu o placar, e o equilíbrio se manteve na primeira metade do quarto inicial. Os EUA tiveram dificuldades para encaixar o jogo de velocidade e chegaram a estar três pontos atrás. Mas deram um jeito de liderar por 29 a 18 ao fim do período.

Kobe Bryant fez um primeiro tempo para esquecer, com cinco arremessos tentados e nenhum convertido. Ainda assim, o time americano foi para o intervalo com 55 a 37 no placar. O cestinha da equipe era Dwight Howard, com 12 pontos, seguido pelos 11 de LeBron James e Dwyane Wade. Àquela altura, Carlos Morais liderou Angola com 14.

No segundo tempo, os africanos continuaram incomodando, mas não conseguiram reagir. Kobe acertou quatro chutes e chegou aos oito pontos, mas continuava péssimo nos tiros de longa distância. Mas Wade cresceu na partida e, no início do último quarto, a vantagem dos EUA chegou a 30 pontos. Dali em diante, bastou administrar o placar até o fim.

Publicidade