Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos
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O nadador japonês Kosuke Kitajima e o ginasta chinês Yang Wei foram os destaques de uma quinta-feira com muitos ouros para a Ásia na Olimpíada de Pequim. Após seis dias de pódios, os anfitriões vão disparando no quadro de medalhas.
Mas o incidente mais notável do dia aconteceu na luta greco-romana, onde o sueco Ara Abrahamian tirou a medalha de bronze do peito e a atirou na arena, em protesto contra a arbitragem. "Não ligo para esta medalha", afirmou.
Kitajima, maior nadador da Ásia, conseguiu a proeza de roubar os holofotes de Michael Phelps no Cubo d'Água. O japonês obteve uma inédita "dupla dobradinha" pessoal nas provas de 100 e 200 metros peito, repetindo as conquistas de Atenas-04.
Aí foi a vez da China surpreender com a sua própria dobradinha na piscina. Liu Zige, 19 anos, pulverizou o recorde mundial feminino dos 200 metros borboleta. E sua compatriota Jiao Liuyang relegou a campeã mundial australiana Jessica Shipper à medalha de bronze.
O dia também foi inesquecível para o ginasta local Yang Wei, que encerrou um jejum de oito anos da China no individual geral masculino, e para a atiradora Du Li, que havia caído em prantos ao perder a chance de conquistar o primeiro ouro chinês em Pequim, no sábado.
E, no arco, os donos da casa conseguiram um ouro inesperado, com Zhang Juan Juan. A Coréia do Sul não perdia as provas femininas de arco desde Los Angeles-84.
Desde o início da competição, os países asiáticos ganham quase metade do total de ouros. Teve medalha dourada até para a Mongólia, a primeira da sua história, com o judoca Tuvshinbayar Naidan (categoria até 100 quilos).
A China lidera o quadro de medalhas, com 22 ouros. Em seguida vêm os EUA, com 10 (sendo 5 com a participação do nadador Michael Phelps). Os norte-americanos devem ter uma recuperação com o início das provas de atletismo, na sexta-feira.
Coréia do Sul, Itália e Alemanha disputam acirradamente a terceira colocação no quadro, com três ouros cada.
O Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista chinês, celebrou a colheita asiática de medalhas como prova de que existem tendências históricas e econômicas revertendo "as velhas disparidades" no esporte de alto nível.
"As tradicionais potências esportivas enfrentam desafiadores cada vez mais fortes", afirmou o jornal.
A China desafia a liderança dos EUA, ocupando um lugar que, ao menos na época da Guerra Fria e imediatamente depois, tradicionalmente pertencia à Rússia (ou União Soviética).
Os chineses já haviam ficado em segundo lugar em Atenas-04, e se prepararam muito para conseguir a liderança em Pequim - e também para impressionar o mundo com instalações esportivas de primeira linha e uma deslumbrante cerimônia de abertura para o evento, que tem um custo total de US$ 43 bilhões.
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