Campanha brasileira do futebol feminino em Pequim
21/08 -Estados Unidos vencem Brasil (1 a 0)
18/08 -Brasil goleia Alemanha (4 a 1)
15/08 -Brasil ganha da Noruega (2 a 1)
12/08 -Brasil vence Nigéria de virada (3 a 1)
9/08 Brasil bate Coréia do Norte (2 a 1)
6/08 -Brasil empata com Alemanha (0 a 0)
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Campanha brasileira do futebol masculino em Pequim
19/08 Argentina goleia Brasil (3 a 0)
16/08 Brasil vence Camarões (2 a 0)
13/08 Brasil vence China (3 a 0)
10/08 Brasil goleia Nova Zelândia (5 a 0)
7/08 -Brasil vence Bélgica na estréia (1 a 0)
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Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos
Foi por pouco. As meninas brasileiras jogaram melhor a maior parte do tempo, mas alguns minutos "de cochilo" custaram o fim do sonho do ouro inédito em Pequim. Carli Lloyd fez o gol da vitória das norte-americanas por 1 a 0 aos 5 minutos do primeiro tempo da prorrogação, naqueles jogos que serão lembrados para sempre, pela entrega das jogadoras em campo.
No primeiro tempo, o jogo foi bem equilibrado. As equipes iniciaram marcando forte no meio e com poucas chances claras de gol nos primeiros minutos. Aos 14, Hucles bateu escanteio no travessão, assustando Bárbara.
Aos poucos, o Brasil foi começando a dominar a partida dando espaço para a goleira norte-americana Hope Solo trabalhar, sempre atenta em cruzamentos que o Brasil fazia na área americana.
No segundo tempo, aconteceu um massacre brasileiro durante a maior parte do tempo. Aos 5, Érika cabeceou para fora o cruzamento de Marta em cobrança de escanteio. Aos 8, Marta chutou para defesa de Solo. Aos 17, Marta arriscou por cima. Era visível o domínio brasileiro ao ponto dos Estados Unidos terem dificuldade de passar do meio-de-campo.
Aos 26, Marta arrancou, passou por duas e Solo fez grande defesa. Aos 30, o Brasil tomou um susto com Lloyd batendo por fora. Aos 33, Marta cobrou escanteio e Solo tirou de soco. Aos 36, Marta passou por duas e chutou de fora para a defesa de Solo.
A partir daí, o Brasil começou a se expor aos contra-ataques norte-americanos. Aos 39, a zaga brasileira se atrapalhou com Amy Rodriguez e Bárbara pulou fora da área e tirou com um chute.
Aos 41, Angela Hucles ficou sozinha com Bárbara e tentou encobrir a goleira, que fez uma defesa milagrosa. Aos 44, Formiga cruzou na área uma cobrança de falta e Cristiane cabeceou para fora. Aos 45, no contra-ataque, Bárbara salvou o Brasil em chute de Rodriguez. Os Estados Unidos tomaram conta do jogo no final do tempo normal.
O segundo tempo acabou sem gols e Brasil e Estados Unidos foram de novo para a prorrogação. As norte-americanas começaram como terminaram o primeiro tempo, levando perigo.
Aos 3, Rodriguez arriscou de longe e Bárbara pegou. Mas aos 5, o castigo brasileiro aconteceu: numa bela troca de passes, Carli Lloyd ficou livre e bateu cruzado para fazer o gol dos Estados Unidos. Era o pesadelo de Atenas se repetindo para as brasileiras.
Aí o Brasil foi para cima desordenadamente. A zagueira Rampone fez preciosos desarmes, salvando as norte-americanas. Marta sempre recebia bola com a marcação de duas ou três defensoras. Foram cinco lances de perigo nos dez minutos restantes da primeira etapa do tempo extra.
Aos 4 do segundo tempo da prorrogação, três escanteios brasileiros foram afastados pela zaga americana em seguida. No quarto, Marta bateu fechado sobre o gol.
Aos 5, Marta ganhou jogada na raça, avançou e chutou por cima. Aos 8, ela bateu uma falta que passou raspando a trave de Solo, que vencida, mostrou ter muita sorte, além de ser boa goleira.
Aos 9, Cristiane ficou desesperada ao receber na frente e sob forte marcação bater torto para fora.
O desespero ficou visível quando a zaga brasileira teve um apagão e Rodriguez acertou a trave esquerda de Bárbara. No lance seguinte, a arbitragem errou a dar um impedimento de Rosana, que estava na mesma linha da defesa.
Aos 14, Marta cobrou um escanteio e, no bate e rebate, a bola foi chutada na rede pelo lado de fora, deixando incrédulas as jogadoras brasileiras. Era o dia de Hope Solo.
O Brasil apertou e a bola insistiu em não entrar. Aos 15, Marta bateu cruzado e a bola não entrou. E aos 16, Marta recebeu cruzamento na área e cabeceou para fora, ficando desesperada com o rumo que a bola tocou.
E ao apito da árbitra tcheca Dagmar Damkova, as jogadoras brasileiras começaram a chorar copiosamente, pois jogaram com alma, mas a vitória não veio. Do lado norte-americano, muita festa com o tricampeonato olímpico, mostrando amplo domínio nos títulos do esporte.
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