O governo da Geórgia decidiu manter sua delegação com 35 membros na Olimpíada de Pequim, apesar dos bombardeios que a Rússia tem feito desde sexta-feira em retaliação a um ataque do governo georgiano à província separatista da Ossétia do Sul, de maioria russa.
Mesmo com a permanência nos Jogos Olímpicos, os atletas sofrem com nervosismo pela situação, informou o porta-voz da delegação, Giorgi Tchanishvili. "Eles têm de se concentrar, mas é muito difícil", disse. Ele disse que
dois integrantes da equipe de levantamento de peso, Albert Kuzilov e Arsen Kasabiev, são de Ossétia do Sul, região do conflito.
Integrantes das delegações da Rússia e da Geórgia até conversaram durante a cerimônia de abertura da Olimpíada, na sexta-feira, o que foi considerado normal pelo porta-voz, dizendo que as "equipes têm um relacionamento normal". Dirigentes do Comité Olímpico Internacional (COI) lamentaram neste sábado a violência e apelaram para a tradicional "trégua olímpica" numa forma de colaborar para o fim do conflito e um acordo pacífico.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink