Aos 23 anos, Michael Phelps consolidou o título de maior fenômeno da história dos Jogos Olímpicos na noite desta terça-feira ao garantir sua 11ª medalha dourada em Olimpíadas. A estrela americana bateu o recorde de ouros ao vencer as finais dos 200m borboleta e do revezamento 4x200m livre com mais dois recordes mundiais(1m52s03 e 6m58s56), na piscina do Cubo d'Água, em Pequim. O brasileiro Kaio Márcio terminou em sétimo lugar nos 200m borboleta, com o tempo de 1m54s71.
Com onze ouros em três olimpíadas (Sydney, Atenas e Pequim), Phelps supera as nove medalhas douradas conquistadas por Carl Lewis (atletismo, em quatro Olimpíadas), Mark Spitz (natação, em duas Olimpíadas), Paavo Nurmi (atletismo, em três Olimpíadas) e Larissa Latynina (ginástica artística, em três Olimpíadas). Em Atenas, Phelps garantiu seis ouros (100m e 200m borboleta, 200m e 400m medley e revezamentos 4x100m medley e 4x200m livre).
O americano também tornou-se o detentor do maior número de quebras de recordes mundiais. Até o momento, o americano já estabeleceu 26 novas marcas nas piscinas.
Americano quer superar outra marca de Spitz
Phelps, no entanto, ainda não atingiu sua principal meta: ultrapassar a incrível marca de sete medalhas de ouro em uma mesma edição de Jogos Olímpicos. Até agora, a façanha é do também americano Mark Spitz, conquistada nas Olimpíadas de Munique 1972. Phelps disputa mais três provas em Pequim (200m medley, 100m borboleta e o revezamento 4x100m medley). Até o momento, ele já conquistou na China cinco ouros e cinco recordes mundiais nos 200m borboleta, 200m livre, 400m medley, 4x200m livre e 4x100m livre, sendo esta última considerada por especialistas como a maior apresentação de um revezamento em todos os tempos.
Phelps larga atrás, mas recupera na primeira virada
Nos 200m borboleta, Moss Burmester, da Nova Zelândia, largou melhor que o americano e chegou a colocar quase meio corpo de vantagem. Phelps virou os primeiros 50m em segundo (25s36), apenas três centésimos de segundos de Burmester, mas assumiu a liderança logo depois. O americano passou os 100m em primeiro e depois foi apenas abrindo vantagem (53s53 e 1m22s75) até garantir a vitória e o recorde com quase um corpo de diferença para o segundo colocado, o húngaro Laszio Cseh (1m52s70). A medalha de bronze ficou com o japonês Takeshi Matsuda (1m52s97).
Nos 50 metros iniciais, Kaio Márcio estava na sétima posição. Depois, chegou a recuperar duas posições no meio do percurso, mas acabou voltando para colocação inicial. Kaio não conseguiu melhorar seu melhor tempo nos 200m borboleta (1m54s65, recorde sul-americano).
- Piorei um pouco o meu tempo, mas isso é normal. É a minha primeira final olímpica e, agora, a motivação só cresce - disse Kaio, que também esteve nas Olimpíadas de Atenas.
Confira a classificação geral da final dos 200m borboleta:
1) Michael Phelps (EUA) 1m52s032) Laszlo Cseh (HUN) 1m52s703) Takeshi Matsuda (JAP) 1m52s974) Moss Burmester (NZL) 1m54s354) Wu Peng (CHI) 1m54s356) Pawel Korzeniowski (POL) 1m54s607) Kaio Márcio (BRA) 1m54s718) Nikolay Skvortsov (RUS) 1m55s14
No 4x200m livre, domínio dos EUA do início ao fim
O primeiro a entrar na água para a equipe americana foi Michael Phelps, que provou mais uma vez o porquê é o maior atleta olímpico da história. Mesmo depois de ter disputado a final dos 200m borboleta, Phelps teve fôlego para colocar sua equipe com quase dois corpos de vantagem para a equipe russa, segunda colocada.
Depois, o trabalho de Ryan Lochte, Ricky Berens e Peter Vanderkaay foi manter o ótimo ritmo do fenômeno da natação. Eles cumpriram bem a missão e conseguiram fechar a prova em 6m58s56, quebrando o recorde mundial em quase cinco segundos. A Austrália ficou com o bronze.
Confira a classificação final da prova:
1) EUA 6m58s562) RUS 7m03s703) AUS 7m04s984) ITA 7m05s355) CAN 7m05s776) GBR 7m05s927) JAP 7m10s318) AFS 7m13s02
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