Washington está a uma luta de acabar com jejum de 40 anos sem o Brasil conquistar medalha no boxe| Foto: JACQUES DEMARTHON/AFP
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Exausto e com o supercílio aberto depois de vencer a luta com o ganês Bastie Samir, por 9 a 7, nesta quinta-feira, o brasileiro Washington Silva creditou seu sucesso até aqui ao filho nascido há seis dias e à torcida chinesa.

"Lutei aqui no mundial de 2006, eles sempre tiveram um carinho especial por mim. Cheguei a pensar em meu filho em dois momentos nesta luta. Ele é uma alegria enorme. Quando penso nele, fico muito emocionado", disse o lutador ao site do COB.

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Com a vitória o brasileiro chegou às quartas-de-final, resultado que o boxe do país não alcançava desde os Jogos de Atlanta 1996, com Eduardo Bispo, na mesma categoria meio-pesado (até 81kg).

O paulista de Diadema conta que as dores no joelho direito por conta de um problema no ligamento cruzado não impediram que ele vencesse.

"Em alguns momentos da luta, senti dor, mas não é qualquer dorzinha que iria me deixar fora destas quartas-de-final".

Washington, que nos Jogos de Atenas foi eliminado no primeiro combate, está a uma luta de conseguir, no mínimo, o bronze. O lutador de 31 anos enfrentará o irlandês Kenny Egan, na próxima terça-feira, 19 de agosto, às 10h16m.

A última medalha olímpica do boxe brasileiro foi na Cidade do México, em 1968, com o peso mosca Servilio de Oliveira.

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