Trinta toneladas de esterco de cavalo representa uma quantidade considerável de fezes.
Com mais de 200 cavalos de todas as partes do mundo concentrados em Hong Kong para as duas semanas da prova equestre dos Jogos Olímpicos, os organizadores estão se esforçando para limpar todo esse excremento extra.
"Estamos falando de cerca de 20 a 30 toneladas por dia", disse o responsável pelos estábulos dos Jogos Olímpicos, Tony Shea, 34 anos, à Reuters.
Só para resolver a questão do estrume, Hong Kong investiu US$ 4,74 milhões numa usina para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, estes a serem realizados no mês que vem.
O processo utiliza minhocas da China para transformar as fezes em fertilizante, segundo Shea. Mas ele lembra de um tempo em que as coisas eram bem diferentes.
"Quando que era garoto, eu ouvia que os fazendeiros na China usavam o estrume para crescer suas plantações de cogumelos."
Numa tentativa de realizar Jogos "verdes", o processo com as fezes dos animais tem como objetivo eliminar substâncias contaminantes e tem "potencial emissão de odor", de acordo com o Departamento de Proteção Ambiental de Hong Kong.
A usina tem capacidade para processar até 20 toneladas de estrume por dia. Shea garante que por enquanto tudo está funcionando bem.
"Por enquanto ninguém reclamou de problemas", disse ele.
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