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Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos

A recusa do meia Diego, do Werder Bremen, e do lateral Rafinha, do Schalke, de retornarem a seus clubes poderia caracterizar "descumprimento de contrato", afirmou o secretário-geral do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, em francês), Matthieu Reeb.

"Teoricamente os clubes poderiam pedir a seus jogadores que retornem à Europa, pois estão autorizados a fazê-lo. Se os jogadores não voltarem pode se tratar de um caso de descumprimento de contrato", declarou Reeb.

O TAS decidiu nesta quarta-feira em favor dos clubes europeus no caso de liberação de jogadores para os Jogos Olímpicos ao entender que a competição não faz parte do calendário oficial da Fifa e que não está provado que o Comitê Executivo desta entidade obriga os clubes a liberarem seus jogadores de menos de 23 anos.

No entanto, a resolução faz uma ressalva em relação aos jogadores oficialmente convocados por seu comitê olímpico nacional, que continuam liberados para competir em Pequim.

A Liga Alemã de Futebol (DFL), que organiza o campeonato local, comemorou a decisão do TAS.

"Esperávamos uma decisão neste sentido amparada nos aspectos legais. Nós defendíamos que nem o regulamento da Fifa nem a prática impõem a obrigatoriedade de ceder os jogadores. A Fifa se precipitou ao dar seu veredicto, o que prejudicou a preparação dos clubes para a próxima temporada", informou a entidade em comunicado.

A decisão atinge também a seleção da Argentina, que pode ficar sem o atacante Lionel Messi, do Barcelona, para os Jogos.

A decisão do TAS foi destaque nos sites oficiais dos três clubes envolvidos (Schalke, Werder e Barcelona). No entanto, nenhum deles fez um comunicado oficial sobre qual será a atitude a ser tomada. Os clubes alemães prometeram um pronunciamento para tarde (início da noite na Europa) desta quarta-feira.

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