Para a seleção brasileira de vôlei feminino, os erros que poderiam ser cometidos já o foram diante da Turquia, na estreia. Hoje, às 12h45 (de Brasília), contra os Estados Unidos, equipe número 1 no ranking mundial, qualquer vacilo será fatal.
"Nós sabemos que agora é diferente, embora elas também tenham tido dificuldades para vencer a Coreia do Sul [por 3 sets a 1, também no sábado]. Mas conhecemos bem as americanas e será um duro teste para o nosso time", aponta a meio de rede Fabiana.
No Grand Prix, na última vez em que as duas equipes se encontraram, o Brasil perdeu os dois confrontos. Durante a fase classificatória a derrota foi por 3 sets a 1. Já na decisão, o revés veio por 3 a 2, resultado que conferiu ao time norte-americano o tricampeonato da disputa no Japão, no final de junho.
Há ainda outro ingrediente para esquentar o duelo. A central americana Danielle Scott que atua no Brasil, pelo São Bernardo teria "festejado" o fato de Natália não estar em plenas condições físicas.
"Ela [Danielle] está festejando? E ela, como está fisicamente? Está inteira? Estou brincando, será um jogão", rebate a líbero Fabi. A ponteira Natália foi inscrita nos Jogos de Londres de última hora, após recuperar-se de duas cirurgias para a retirada de um tumor na canela.
Ter superado o nervosismo de estrear nos Jogos, segundo as atletas, deverá melhorar o desempenho das brasileiras. "Confesso que fiquei bem ansiosa. Mas é e tem que ser assim. Se uma jogadora não sente nada antes de entrar na quadra em uma Olimpíada, melhor pendurar a joelheira", revelou Fabiana.
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