Após o revés nos pênaltis do Brasil diante da Suécia na semifinal do futebol feminino, o técnico Vadão declarou que esta foi a pior frustração pela qual ele já passou. “Foi a derrota mais doída da minha carreira. Já perdi títulos em clubes, mas aqui você representa um país todo, o resultado tem uma grandeza enorme”, disse o treinador.
Vadão está prestes a completar 60 anos e tem quase 25 como técnico. No futebol paranaense, registra três passagens pelo Atlético. Ele comanda o time feminino desde abril de 2014 e viu o sonho da inédita medalha de ouro acabar diante da forte retranca montada pelas suecas.
“Elas foram muito bem na estratégia que adotaram. Sabíamos que elas viriam fechadas. Dominamos o jogo. Tentamos entrar por dentro, por fora, em jogadas individuais da Marta, bolas na área, mas elas foram mais eficientes”, analisou.
Quase duas horas depois do jogo, várias jogadoras ainda passaram chorando na área reservada para as entrevistas. A goleira Bárbara comparou a derrota a uma morte. “É como se eu tivesse perdido alguém da família. A tristeza é muito forte. A gente lutou tanto para chegar até aqui, sabemos das nossas dificuldades e esse momento não vai voltar mais”, disse a camisa 1.
“Jogamos com a China que tem esse mesmo perfil e fizemos 3 a 0. Mas hoje a gente teve várias oportunidades e não conseguiu fazer o gol”, lamentou Marta
Na próxima sexta-feira (19), às 13h, o Brasil ainda pode garantir a medalha de bronze contra o Canadá. A partida será no Itaquerão, em São Paulo. “O tempo de recuperação é curto. Temos de levantar a cabeça e entender que precisamos fazer uma boa atuação”, afirmou Vadão.
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