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Ágatha comemora a classificação para a final -- Albari Rosa/Gazeta do Povo. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Ágatha comemora a classificação para a final -- Albari Rosa/Gazeta do Povo.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A paranaense Ágatha sempre gostou de escrever diários. Fez isso por pouco mais de 20 anos. Entre os sonhos colocados nas folhas de papel o de se tornar jogadora profissional e ganhar títulos. Agora ela está perto de alcançar a conquista máxima da carreira. Ao lado da carioca Bárbara, ela vai brigar pela medalha de ouro no vôlei de praia.

Na semifinal disputada já no início da madrugada da quarta-feira (17), em Copacabana, as brasileiras venceram as norte-americanas Walsh e Ross por 2 sets a 0: 22-20 e 21-18. A grande decisão na Olimpíada será já nesta quarta, pouco antes da meia-noite, contra as alemãs Ludwig e Walkenhorst que eliminaram Larissa/Talita, a outra dupla do Brasil no torneio.

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E a vitória de Ágatha e Bárbara é histórica. Do outro lado da rede estava Kerri Walsh, a maior vencedora olímpica da história da modalidade. Ela tem no currículo o ouro em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012. Vinha de 26 vitórias consecutivas em Olimpíadas – apenas dois sets perdidos em 54 disputados.

Mas antes da partida Ágatha havia avisado: não podia se impressionar com os números da adversária e foi isso o que fez. Toda a sequência da norte-americana foi por água abaixo diante das brasileiras para o delírio do público que empurrou muito o time da casa na arena de Copacabana.

“O favoritismo era todo para elas. A Walsh veio para tentar a quarta medalha e a gente tinha que lutar contra isso. Nosso psicológico foi muito forte, o nível de concentração também e deu tudo certo. Foi nosso melhor jogo contra elas. Um dos jogos da carreira em que estivemos mais focadas. Não deixamos de acreditar em nenhuma bola”, celebrou Ágatha.

No primeiro set, muito equilíbrio, mas o saque brasileiro fez a diferença. Foram quatro aces, inclusive o que determinou o triunfo por 22-20. Na segunda parcial, apareceram também os bloqueios. Derrubar uma bola no lado do Brasil estava difícil. Dois intensos ralis que acabaram em pontos para o time verde-amarelo deram ainda mais moral e ajudaram a abrir vantagem no placar. No fim, 21-18 para sacramentar a vitória.

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