O piloto Fernando Alonso disse na quinta-feira que ainda tem chances de deixar a Renault, embora haja cada vez menos opções disponíveis para 2009.
O bicampeão estava sendo cotado para a equipe BMW-Sauber, que no entanto anunciou nesta semana a decisão de manter o polonês Robert Kubica e o alemão Nick Heidfeld.
Isso praticamente restringe o espanhol à Honda, que já demonstrou interesse, e a Renault. A inexpressiva Toro Rosso é a única outra equipe com uma vaga evidente.
"Tenho um contrato com a Renault para o ano que vem e a possibilidade de fazer uma prorrogação ou não", disse Alonso a jornalistas no Japão, onde disputa no domingo o antepenúltimo GP da temporada da Fórmula 1.
"Não estou esperando tornar a vida de vocês (jornalistas) impossível. Prefiro esperar até o final da temporada. Depois do Brasil (GP de encerramento), tomarei minha decisão", disse o espanhol, negando com um sorriso que sua surpreendente vitória no GP noturno de Cingapura, em setembro, tenha alguma influência.
"É a mesma pergunta de sempre. No sábado (anterior à corrida) tivemos problemas na bomba de combustível e eu fiquei fora do Q2 (segunda fase do treino classificatório), e a pergunta era se isso iria mudar minha decisão. No dia seguinte eu ganhei a corrida, e (a pergunta) era: 'Isso vai mudar sua decisão?'. Nada mudou minha decisão."
Segundo ele, a eventual mudança "será mais importante do que um só resultado". "Tem mais a ver com entender o regulamento do ano que vem, o carro do ano que vem, a aerodinâmica, o que for. Precisamos prestar atenção nisso", acrescentou.
"Fomos extremamente sortudos na corrida -safety cars, decisões sobre pneus, tudo foi perfeito para nós. Numa corrida normal, Ferrari e McLaren continuam imbatíveis."
No mês passado, a Ferrari, que já tinha confirmado o brasileiro Felipe Massa para 2009, anunciou também a renovação do contrato com Kimi Raikkonen, fechando as portas do que seria a primeira opção de Alonso. O espanhol disse que tampouco se surpreendeu com o continuísmo na BMW-Sauber.
"Nunca foi uma possibilidade", desdenhou o piloto, de 27 anos, que voltou à Renault em 2008 depois de uma temporada complicada na McLaren, quando se desentendeu com a direção da equipe e com o colega Lewis Hamilton.
"Também para (a BMW) nunca foi uma abordagem séria. Eles estavam bem felizes com seus pilotos e não havia tempo de conversar comigo. No ano que vem tudo pode acontecer, mas agora tenho três corridas restantes e quero me concentrar em guiar para a Renault, que é o meu trabalho neste ano. Acho que no ano que vem terei um carro competitivo", concluiu Alonso.
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