Em Maracaibo

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Embalada pela goleada sobre os Estados Unidos, 4 a 1, na estréia na Copa América, a Argentina volta a campo às 21h50 (horário de Brasília), em Maracaibo, para enfrentar a Colômbia, abalada após a humilhante derrota na estréia para o Paraguai (5 a 0).

Os argentinos são os grandes favoritos da competição, título que não conquistam desde 1993. "Mas não podemos achar que já estamos classificados", alerta o meio-campista Verón.

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O medo dos jogadores é que o excesso de otimismo atrapalhe. "A Colômbia está ferida e, certamente, corrigiu os erros na goleada para o Paraguai e vai vir pra cima", completa o goleiro Abbondanzieri. O time será mantido por Alfio Basile. Deu certo na estréia, com Riquelme armando as jogadas para os atacantes Crespo e Messi.

A Colômbia junta os cacos. O técnico Jorge Luis Pinto afirma que a única saída para a equipe colombiana é esquecer a derrota para o Paraguai. "Os jogadores sabem quando precisam se recuperar. Vamos nos recuperar como um boxeador que leva um golpe, cai, levante e continua com chances de ganhar", diz. A Colômbia virá com um time mais reforçado na defesa.

Em Barinas

Se depender do primeiro jogo na Copa América, o Paraguai tem tudo para obter hoje, às 19h30 (horário de Brasília), em Barinas (Venezuela), a classificação antecipada para a próxima fase da Copa América. Animada após a indiscutível goleada sobre a Colômbia, por 5 a 0, a seleção paraguaia vai enfrentar os EUA, que pederam para a Argentina na rodada de abertura.

A equipe paraguaia pretende mostrar que é uma das favoritas para ficar com o título da Copa América. E as apostas do técnico Gerardo Martino estão no ataque: Roque Santa Cruz e Cabañas. Ambos foram os responsáveis pela vitória sobre a Colômbia - marcaram os cinco gols, três do primeiro e dois do segundo.

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"Observamos muito bem os EUA na Copa Ouro e sabemos exatamente o que eles podem nos aprontar amanhã (segunda-feira)" diz o técnico Martino."

Por outro lado, os EUA lutam para se manter com chances na competição. O goleiro Keller pede motivação extra aos companheiros. "Temos de estar extremamente motivados. Fomos bem nos primeiros 60 minutos contra a Argentina, mas não é fácil enfrentar uma seleção desse nível", diz Keller, de 37 anos.