A ansiedade do Atlético para que a Arena da Baixada seja confirmada como o estádio da Copa do Mundo de 2014, caso Curitiba venha a ser indicada pela Fifa como subsede do torneio, tem explicação. O clube precisará fazer um grande investimento para se adequar às normas exigidas pela entidade.

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São muitas as especificações. Nos arredores do complexo esportivo, por exemplo, o trânsito terá de ser proibido em dias de jogos num raio de 400 metros. Apenas os moradores da região, devidamente credenciados, poderão furar o cinturão.

Em relação ao aspecto estrutural, a remodelação do Joaquim Américo, com capacidade mínima para receber 40 mil torcedores, deverá prever um estacionamento com 2 mil vagas, criar um setor de mídia de 4 mil m2 e uma área de hospitalidade para recepcionar a "Família Fifa" também com 4 mil m2.

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O Atlético terá também de modificar o posicionamento dos atuais vestiários – o túnel de acesso teria de ser abaixo da reta da Getúlio Vargas ou no lado oposto – e construir uma tribuna de honra capaz de receber de 550 a 1.130 pessoas.

Responsável por representar o Rubro-Negro na apresentação de Curitiba no Seminário Copa 2014, ontem, Mário Celso Keinert Petraglia, filho do presidente do Conselho Deliberativo atleticano, informou que o clube, em parceria com o governo estadual e a prefeitura, irá contratar nos próximos dias "uma empresa que fará a viabilidade da Copa do Mundo para a sede de Curitiba".

"E dentro disso estará o valor empregado no estádio", ressaltou ele, evitando falar em possíveis investidores. "Ainda não sabemos ao certo." (CEV)