Para o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, empresários, torcedores e o poder público de Maringá precisam unir forças para potencializar o Metropolitano Maringá, afastando, assim, pessoas que ele tratou como "aventureiros do futebol, que só deixam dívidas".
Segundo Cury, com o futuro incerto do Grêmio Maringá para o próximo ano, o Município precisar se focar em um único time para se manter na elite e buscar posições importantes dentro do cenário estadual e nacional do esporte. "Esse é o nosso objetivo: pessoas da mesma cidade precisam somar forçar para não deixar os aventureiros do futebol aparecerem e deixarem dívidas para a própria cidade", alertou. "Não queremos quantidade, mas qualidade."
Após seis anos, Maringá voltará a ter um time na elite do estadual após vitória do Metrô sobre o Prudentópolis, por 2 a 1, no domingo (25). A última vez foi com o extinto Galo Adap, ainda em 2008. A equipe, à época, até chegou a se classificar para a segunda fase do estadual, mas a falta de apoio e de patrocínios fez a diretoria fechar o Galo.
"A volta de Maringá [para a Primeira Divisão] representa o fortalecimento do futebol paranaense, ainda mais com essa filosofia de times que aplicam pessoas da própria cidade dentro dos clubes do estado", comentou. "O Metropolitano com certeza vai movimentar o empresariado e o poder público."
Cury disse que, na próxima semana, a FPF começará uma limpeza geral no futebol paranaense, extinguindo alguns times como o Andraus Brasil, o Iguaçu e o Batel de Guarapuava. "Estamos fazendo uma limpeza no futebol paranaense. Eliminaremos 12 times profissionais já na próxima semana", afirmou. O Grêmio Maringá não está na lista.
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