A derrota para a Ponte Preta, por 4 a 3, na sexta-feira, alterou o discurso dos jogadores e da comissão técnica. Após o revés em Campinas, tanto os atletas quanto o treinador Guilherme Macuglia abandonaram a tese do "ainda dá para subir" e passaram a ter uma postura mais realista quanto às intenções do Paraná nos seis últimos jogos da Série B o time é o 10.º colocado com 44 pontos, 6 a menos do que a Americana, que fecha o G4, precisando de apenas mais um triunfo para garantir a permanência na Segunda Divisão.
"Mostramos força contra uma equipe que vai subir [à Primeira Divisão], sendo que temos nossas limitações físicas. Agora, precisamos administrar e fazer um final de campeonato digno da tradição do clube, sem correr riscos [de rebaixamento]", afirmou Macuglia.
Com isso, o foco no Tricolor passa a ser em 2012. Mesmo sem saber ao certo que campeonato o clube irá disputar no primeiro semestre (briga na Justiça com o Rio Branco para retornar à elite do futebol local), a diretoria já começa a esboçar um novo elenco. Assim, as últimas partidas vão servir como um grande período de avaliação para se saber quais atletas têm condições de permanecer na Vila Capanema.
"Para eu estar empregado em 2012 preciso terminar bem esses últimos jogos. E todos os jogadores têm de pensar assim. Nós temos de estar concentrados e cumprir nossas obrigações", garantiu o atacante Ricardinho, já projetando o confronto do próximo sábado, contra o São Caetano, no Durival Britto.
Guilherme Macuglia terá a semana inteira para trabalhar o time e recuperar jogadores desgastados fisicamente como Douglas Packer e o próprio Ricardinho.
O treinador, porém, não terá o trio Cris, Itaqui e Giancarlo, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. "A gente tem de manter a tranquilidade e buscar os resultados com equilíbrio. Precisamos somar o maior número possível de pontos e buscar uma colocação melhor, se afastando de vez da zona de rebaixamento", pregou Macuglia.
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