No limite. A derrota do Paraná por 4 a 2 para o ASA de Arapiraca, no sábado (9), em Alagoas, foi considerada pelo elenco "atípica" e contornável. Mas foi o suficiente para que outras três equipes se igualassem ao desempenho tricolor e acirrasse a briga pela última vaga no G4.
Assim, o técnico Roberto Fonseca destaca dois pontos para o clube seguir daqui para frente. Primeiro: o revés não é motivo para precipitações que possam colocar a perder o que foi construído até o momento. Segundo: o time não pode repetir os erros de marcação do último sábado e precisa aprimorar um fundamento que não vem funcionando a contento: as bolas paradas.
Com os quatro gols sofridos contra o Alvinegro alagoano, o Paraná caiu uma posição, está em quarto lugar, mas com os mesmos 17 pontos (e 57% de aproveitamento) de Vitória, Sport e Criciúma, respectivamente quinto, sexto e sétimo colocados.
"Os jogadores disseram que estão loucos para que o próximo jogo [contra o Vila Nova-GO, na próxima sexta-feira, dia 15] chegue logo, para fazerem uma boa apresentação na Vila Capanema", afirmou Fonseca.
Contra o ASA, o time marcou com a bola, mas, mais uma vez, não aproveitou as cobranças de falta e de escanteio. Wellington cedeu o posto de batedor a Julio César, sem efeito. Repetiu-se o que já vinha acontecendo nas demais rodadas. O Tricolor tem 17 gols no campeonato. Apenas três foram nesses fundamentos, e todos saíram dos pés de Wellington: duas cobranças de falta (contra o Duque de Caxias e Goiás) e um escanteio (contra o Salgueiro). "Foi uma noite de aprendizagem", resumiu o meia sobre a derrota.
O Tricolor foi a Alagoas em busca de três pontos que poderiam dar a liderança ao time, mas, logo aos 4 minutos, Julio Cesar fez um pênalti que Raul converteu. Deixando espaços na defesa, especialmente pelo lado direito, o Paraná tomou o segundo aos 17. Descontou dois minutos depois, também pela esquerda, com Maranhão. Teve Cris expulso aos 33, um minuto depois de sofrer o terceiro, com Didira.
O Paraná mandou uma bola na trave, com Luiz Camargo e Giancarlo fez o segundo, na etapa complementar, aos 23, depois de ter perdido um pênalti. Mas, em outra jogada de velocidade, o time alagoano fez o quarto gol, com Marielson.
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