Fala Zetti!

"Não atrapalha (a derrota), porque estamos fazendo um bom trabalho. Ninguém esta aqui fazendo só um bom trabalho. Eu estou aqui para fazer um excelente trabalho. Eles estão correspondendo. Hoje vi um time lutando até o fim, brigamos, apanhamos, mas não nos intimidamos em momento algum. Lutamos até o final e todos saem de cabeça erguida", disse Zetti.

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O Paraná Clube não conseguiu se impor diante do Figueirense e acabou derrotado por 1 a 0 na noite desta sexta-feira (19), no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Apesar de ter feito um bom primeiro tempo - quando ousou e foi melhor - o tricolor não conseguiu segurar a pressão do Figueira na segunda etapa. O time da casa se reorganizou e conseguiu o gol da vitória com Rafael Coelho, aos 32 minutos do 2º tempo, em grande jogada.

Apesar da derrota, o Paraná apresentou um bom futebol, principalmente no primeiro tempo. "Estamos produzindo bem. Nossa equipe está de parabéns, pois não se omitiu. Não foi covarde jogando fora de casa. Pena que a vitória não veio", disse o volante Adoniram. O time foi ousado, mas o ataque não teve sorte (ou, quem sabe, competência).

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Com o resultado o Paraná permanece com oito pontos, na 14ª colocação, enquanto o Figueirense avança para a 8ª posição, com dez pontos ganhos. Na próxima rodada, o tricolor paranaense volta a campo no próximo dia 27 de junho, na Vila Capanema, contra o Brasiliense. O time catarinense enfrenta o Vasco, também no dia 27, mais uma vez em Florianópolis.

O jogo

Prometendo um time ofensivo (com Elvis, Bebeto, Davi e Alex Afonso), o tricolor cumpriu com competência as ordens do técnico Zetti nos primeiros 45 minutos. Desde o começo a equipe paranaense pressionou e pegou o Figueirense de surpresa, ficando próximo do gol por várias vezes.

Logo aos 2 minutos, Bebeto recebeu sozinho dentro da área e bateu cruzado, nas redes de Wilson, mas pelo lado de fora.

Elvis, a principal aposta de Zetti para o jogo, infernizou a zaga do Figueira e criou boas chances de abrir o marcador. Na melhor delas, aos 10, ele recebeu dentro da área e com capricho chutou colocado no canto direito. O goleiro já estava batido no lance, mas o zagueiro Regis tirou quase em cima da linha.

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"A equipe está jogando bem, mas faltou o gol. Você viu, o cara tirou embaixo da linha. Com certeza vamos melhorar e sair coma vitória", disse Elvis, ao final do primeiro tempo.

Antes do intervalo, porém, muita coisa aconteceu. O Paraná seguiu criando boas chances, mas aos poucos foi perdendo o gás inicial. Aos 27 minutos, quando ainda detinha o controle do jogo, Fabinho cobrou o escanteio e Freire cabeceou. A bola bateu no braço do atacante Schwenck, que ajudava na marcação do Figueirense, mas o árbitro não marcou nada, para a revolta dos jogadores paranistas.

O Figueirense pareceu "morto" no jogo até os 29 minutos, quando finalmente acordou. Após rápido contra-ataque, a bola foi cruzada com capricho para Lucas, dentro da área, livre de marcação, fuzilar para o gol. Ney, bem colocado, caiu para fazer grande defesa. O Figueira conseguiu equilibar o jogo e o primeiro tempo acabou com os times se equivalendo em campo.

Segundo tempo

O técnico Zetti promoveu a entrada do meia Dinelson no lugar de Davi, logo na volta para a segunda etapa. O treinador elogiou a boa disposição do time e reclamou da afobação no último toque. "A bola final está muito ruim. O contra-ataque está sendo muito bom, bem executado, mas estamos errando muito o chute a gol".

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Apesar de não ter feito nenhuma modificação, o técnico Roberto Fernandes conseguiu modificar a atitude dos seus jogadores. O Figueirense voltou com outro espírito e ofereceu ao tricolor uma pressão sufocante nos primeiros 15 minutos da etapa. Por várias vezes o ataque dos anfitriões parou nas mãos firmes do goleiro Ney.

O primeiro chute do Paraná no 2º tempo aconteceu apenas aos 13 minutos, num arremate cruzado de Bebeto. Apesar de aos poucos conseguir equilibrar o jogo, o Tricolor já não oferecia o mesmo perigo do início. As jogadas, raras, eram criadas de maneira desordenada e as conclusões sem muita qualidade.

Figueira aproveita falha e marca

A zaga paranista, na ânsia de tentar ajudar o ataque, acabava ficando desguarnecida em certos momentos. Em uma dessas bobeiras, aos 32 minutos do 2º tempo, Dirley cochilou e Rafael Coelho recebeu uma enfiada de bola em condições legais. Avançando com velocidade, ele driblou o goleiro Ney e tocou para as redes, abrindo o placar.

O gol veio como um castigo para o Paraná. Apesar de não jogar tão bem no segundo tempo, o time vinha conseguindo segurar bem a pressão dos catarinenses. O empate quase veio aos 42 minutos numa cabeçada de João Paulo, mas Wilson defendeu e garantiu o placar.

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