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Anderson e Ricardo Conceição desarmam o artilheiro Zé Carlos, do Criciúma: empate injusto no Couto | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Anderson e Ricardo Conceição desarmam o artilheiro Zé Carlos, do Criciúma: empate injusto no Couto| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo
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O jogo

A boa exibição de Fernandinho e Lúcio Flávio permitiu ao Paraná estar sempre rondando a área do Criciúma. A improdutividade do ataque, porém, impedia o time de ameaçar o gol de Michel Alves. O Tigre teve as melhores chances, mas esbarrou em Luís Carlos.

O Paraná apresentou sua melhor face na Série B. Contra um habitante do G-4, perto da torcida e com grande exibição de seus principais jogadores, dominou o Criciúma, líder da competição. Só não deixou o gramado com a vitória por causa de um erro de Wendell Borges e da péssima tarde dos seus atacantes.

O 1 a 1 de ontem marcou o retorno do Tricolor ao Couto Pereira como mandante após nove anos. A última partida nessa circunstância – um 4 a 0 sobre o Internacional, pelo Brasileiro de 2003 – tivera como protagonista Fernandinho, autor de dois gols naquele duelo. Ontem, o camisa 11 foi novamente o grande nome paranista. Armando o jogo pela esquerda, relembrou seus melhores momentos na temporada. Teve em Lúcio Flávio um ótimo coadjuvante. Foi do camisa 10 a assistência para o gol tricolor, marcado por Anderson, de cabeça.

Todas as jogadas de ataque, porém, morriam nos pés de Luisinho e Arthur. Atrás, Wendell Borges deu uma bola no pé de Kléber, que entregou para Zé Carlos empatar. "Errei. Fui passar a bola para o Alex Alves, mas toquei muito fraco", reconheceu o lateral, dando o tom do lamento.

"Fizemos uma boa partida. Com um pouco mais de calma quando estava 1 a 0, teríamos resolvido a partida. O time encaixou e tirou o espaço do Criciúma", analisou o técnico Toninho Cecílio.

Na conta de reclamações paranistas também entrar um pênalti de Marlon sobre Luisinho, no primeiro tempo, e não expulsão de Zé Carlos, que agrediu Lúcio Flávio após sofrer uma entrada do capitão tricolor. O tumulto chegou a paralisar o jogo e chegou ao ápice quando o técnico paranista partiu para cima do goleador da Série B.

"O Lúcio é um gentleman, não briga com ninguém. Então, o culpado foi o Zé Carlos. Ele falou que eu mandei bater nele. Aí eu fui para cima, porque jamais mandei jogador meu fazer isso. Ele deu azar de que não pipoco", contou Toninho.

A confusão esfriou o jogo. O Paraná dominava, mas não criava chance de gol. O Criciúma, retraído, ameaçava nos contra-ataques, sempre esbarrando em Luís Carlos.

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