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Tem mais gente de olho na definição do BNDES sobre o financiamento da Arena para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Além do governo do estado, da prefeitura e do Atlético - os três envolvidos na conclusão do estádio que servirá de sede para o Mundial -, Coritiba e Paraná também aguardam o desfecho da negociação. E os dois garantem: irão reivindicar os mesmos benefícios que forem concedidos ao rival.

Até o fim da semana deve ser batido o martelo quanto ao financiamento da obra na Baixada. A confirmação depende de um sim do BNDES em aceitar como garantia os títulos de potencial construtivo que seriam cedidos pela prefeitura ao Furacão – cerca de R$ 110 milhões devem ser investidos.

"Prefiro esperar para comentar. Mas o princípio de isonomia será executado em todas as suas instâncias, sejam elas administrativas ou jurídicas. Essa é uma posição do Coritiba Foot Ball Club. Tudo que for dado ao Atlético, eu acho que não só o Coritiba, mas todos os clubes devem requerer o mesmo tratamento", diz Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Alviverde.

Na Vila Capanema, a mesma intenção. "Quando for tudo definido, nós vamos sentar com as pessoas da área e conversar. Por enquanto, ainda é cedo para falar alguma coisa. Agora, se for investido dinheiro público em estádio particular, o Paraná vai brigar por isso", afirma Aquilino Romani, presidente do Tricolor.

Para o dirigente, o ideal seria a construção de uma praça esportiva da cidade. "Continuamos com a posição de que cidades grandes, como Manaus, Cuiabá e Fortaleza, vão ter investimento altíssimo de dinheiro público. Não sei onde está nosso governo, prefeitura, assembleia, porque não trabalhamos para ter um estádio da Federação Paranaense de Futebol", comenta Romani.

Recentemente, enquanto a questão da Copa se desenvolvia, Coritiba e Paraná se uniram para erguer juntos uma nova arena. O custo estimado era de R$ 300 milhões e a área do Pinheirão seria utilizada. Possibilidade que, para o Coxa, está descartada. "O investidor não apareceu. Nem Coritiba, nem Paraná têm condições de fazer um estádio. Nem o Atlético. Havia um investidor interessado. Os investidores não apareceram e o clubes não têm o que fazer", revela Andrade.

Mesmo assim, antes do jogo entre Atlético e Santos, na sala de imprensa da Arena da Baixada, o governador do estado, Orlando Pessuti, deixou em aberto a possibilidade da construção da Arena Paratiba. "Se o Rio Grande do Sul vai ter duas arenas, para Inter e Grêmio, porque não podemos?", indagou, em entrevista à Rádio Transamérica, citando também a construção de um ginásio poliesportivo.

Em relação ao estádio atleticano, o governador afirmou que pretende ter uma solução definitiva para o início de agosto. "Vamos conversar com o presidente do BNDES esperando que o potencial construtivo seja aceito como garantia do empréstimo", afirmou.

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