• Carregando...

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, e o gestor da Copa do Mundo em Curitiba, Luiz de Carvalho, se mostraram confiantes na participação do município e do estádio Joaquim Américo Guimarães, a Arena da Baixada, no Mundial de 2014. Nesta terça-feira (20), ambos disseram que a confirmação do projeto depende apenas do "sim" do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em aceitar como garantia os títulos de potencial construtivo que seriam cedidos pela prefeitura ao Clube Atlético Paranaense. A transação seria feita com base em um projeto de lei de investimento em praças especiais de esporte, que poderia beneficiar Coritiba e Paraná Clube na sequência.

"Governo do estado e prefeitura municipal de Curitiba estão dialogando com BNDES. O banco já abriu o caminho para as negociações", disse Carvalho, em entrevista ao telejornal Paraná TV, da RPCTV. Ele declarou que o potencial construtivo deve garantir cerca de 70% dos recursos para a finalização do estádio.

"Falta apenas fazermos ajustes finais nas garantias da Arena para que ela fique pronta em 2013, para a Copa das Confederações. Falta apena o BNDES aceitar, como garantia real, os títulos que serão dados pela construtora que o Atlético Paranaense contratar. É assunto resolvido, pois o BNDES tem outros ativos similares como garantia em outros financiamentos," disse Pessuti, em entrevista à rádio Band News.

Carvalho explicou também que o valor necessário para a conclusão da Arena não deve atingir os R$ 138 milhões previstos. Segundo ele, os incentivos fiscais vindos dos governos federal, estadual e municipal reduziriam esse valor em cerca de 25%.

"Acredito que em torno de R$ 100 milhões ou R$ 110 milhões serão suficientes para a construção da Arena de acordo com o que a Fifa exige para organizar partidas até as quartas de final, que é o projeto aprovado para Curitiba", declarou, reiterando que não haverá investimento público diretamente no estádio, apenas em infraestrutura.

Segundo Pessuti, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Governo Federal receberam com tranquilidade a proposta, tida como de fácil solução. Uma equipe técnica irá para Brasília nos próximos dias para definir o assunto.

"Quando Luciano Coutinho, presidente do BNDES, estiver de volta do Japão, fecharemos a construção sem dinheiro público, mas com financiamento do BNDES," concluiu.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]