Falha defensiva abre caminho para gol do São Caetano na Vila Capanema| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

Confira a ficha técnica e os lances de Paraná x São Caetano

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Veja como está a situação paranista tabela

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O atacente Éder balançou a rede, mas não foi suficiente para evitar a derrota paranista
Giuliano faz parte dele no setor ofensivo e deu trabalho à defesa do São Caetano

Com um jogador a mais desde os 26 minutos do primeiro tempo, depois da expulsão do zagueiro Leonardo, por falta dura em Rodrigo Pimpão, o Paraná Clube foi derrotado por 3 a 2 pelo São Caetano, na noite desta terça-feira (4), na Vila Capanema. O resultado aumentou a angústia paranista, pois manteve a equipe a quatro pontos da faixa de rebaixamento da Série B, na 13ª colocação.

O fechamento da 34ª rodada acontece no final de semana e envolve adversários diretos na luta para fugir da degola. Na próxima terça-feira, o Paraná Clube enfrenta o Gama, em Brasília. O São Caetano joga mais vez fora de casa e encara o Fortaleza também na terça-feira.

O jogo

Falhas defensivas ofuscaram a noite inspirada do ataque do paranista e decretaram o placar final na Vila Capanema. Nem mesmo o zagueiro Marco Aurélio, autor de dois gols do Azulão no jogo, parecia acreditar no bate-cabeça da defesa do adversário. "Eles estão errando, não sei o que está acontecendo", disse no intervalo de jogo. A defesa tricolor deu bobeira e ele abriu o placar aos 13 minutos. Daniel Marques, parado, assistiu Marco Aurélio subir de cabeça para desviar uma cobrança de falta.

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Antes do gol, o Paraná tinha acertado a trave do goleiro Júlio César. Apesar da falha, admitida por Daniel Marques, o setor ofensivo correspondia. Fabinho, em lance de oportunismo, tocou a bola por cima do goleiro Júlio César e empatou.

Leonardo perde a cabeça e é expulso

Aos 22 minutos, a expulsão do zagueiro Leonardo, depois de uma entrada dura em Pimpão, deixou o São Caetano com 10. Era tudo que o Paraná precisava para despachar o time do ABC. Porém, mais uma falha defensiva e novamente ele, o zagueiro Marco Aurélio, estava lá para conferir de cabeça. A jogada foi parecida com o lance do primeiro gol: bola parada, e o jogador do São Caetano só teve o trabalho desviar para o gol aberto. A única diferença é que a infelicidade não foi de Daniel Marques, mas sim do goleiro Gabriel. O Paraná empatou ainda no primeiro tempo. Éder aproveitou rebote do chute Kléber, que estourou na trave do Azulão.

Em vantagem numérica, o técnico Paulo Comelli colocou mais um atacante na partida. Cristiano entrou, mas não correspondeu. O São Caetano sim, com apenas 10, seguiu pressionando. "Parecia que o São Cateano tinha um jogador a mais em campo", afirmou o técnico paranista, em entrevista coletiva após o jogo. Ele tinha razão. Aos 24 minutos, Luan, com toda liberdade, observou Gabriel adiantado e fez o terceiro do time do técnico Vadão, que ainda reclamou de um possível pênalti em cima do atacante Tuta, ainda na primeira etapa.

No desespero e sem organização, o Tricolor tentou como pôde reverter o resultado. Não deu. A torcida protestou com vaias, demonstrando frustração com o placar inesperado.

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