Depois das papagaiadas de Atlético e Coritiba diante de Criciúma (1993) e Gama (2000), respectivamente é a vez de celebrarmos, cheios de orgulho, uma vergonha do Paraná, no terceiro e último capítulo da minissérie "As Melhores Derrotas de Todos os Tempos". Sim, porque fracassar pode ser uma experiência incrível.
Era 2007, um ano bipolar na Vila Capanema. O Tricolor iniciou a temporada rasgando o portunhol num giro pela América, na disputa de sua primeira Libertadores. E terminou rebaixado no Brasileiro. Para tanto, foi fundamental perder para o América-RN, a galinha morta, o mamão com açúcar, o melzinho na chupeta daquela competição. Apenas Santos, Atlético e o Paraná realizaram a proeza de desabar ante os potiguares. O Tricolor ainda teve a manha de repetir a dose em casa e fora!
Se eu fosse apegado aos números do esporte, diria que o Mecão faturou 35% de seus pontos no Nacional em cima dos paranistas. Mas taí o tipo de coisa que não se explica na calculadora. Tem maior relação com as forças ocultas da bola.
O primeiro ato da tragédia tricolor aconteceu no Durival Britto. O América-RN vinha de seis derrotas consecutivas, retrospecto capaz de causar pânico aos mais supersticiosos. Não deu outra. 1 a 0, gol der Arlon.
O fechamento deu-se longe de Curitiba e, desta vez, o Paraná já tinha a noção exata do que um revés proporcionaria. Mesmo assim, foi até Natal e perdeu de novo. Ainda virou o marcador, para 2 a 1, com um dos gols anotados por Josiel, o Oswaldo Montenegro da Vila e artilheiro do certame em questão. Mas não teve jeito, ao final dos 90 minutos, 3 a 2 no placar.
O que acontecia na época
Vinte anos depois, Rambo (foto) volta aos cinemas, na quarta aparição do americano ex-Boina Verde sempre preocupado em promover a paz entra as nações. Desta feita, o personagem de Sylvester Stallone deixa a vida de costumes simples e dignos para auxiliar um grupo de mercenários na Tailândia.
Em 2007, a dupla Sandy e Júnior anuncia a separação. Por um lado, o fim foi motivo de comemoração. Por outro, de preocupação, considerando que a partir daquele momento os irmãos filhos de Xororó passariam a atuar como artistas independentes.