Um dos destaques da partida, o goleiro Alexandre faz a defesa, enquanto os paranistas Márcio Diogo, Wellington Silva e Toscano (10) tentam apanhar o rebote| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Craque - Ratinho

Assim como fez em 2009, garantiu a vitória do Leão na Vila Capanema e o único triunfo das equipes visitantes na primeira rodada.

Bonde - Irineu

O pior da reformulada e desarticulada zaga tricolor, surpreendida pelas bolas paradas.

Guerreiro - Alexandre

Trabalhou bastante com defesas difíceis, principalmente no primeiro tempo.

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Veja a ficah técnica do jogo Paraná X Rio Branco
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Virou o ano e o Paraná trouxe para 2010 o débito com a torcida. A in­­tenção de começar a recompensar o público pelo baixo rendimento na Vila Capanema foi desperdiçada na primeira rodada do Campeonato Paranaense. O previsível desentrosamento e a falta de ritmo pesaram e viraram justificativas para a primeira derrota. Assim como na largada do Estadual 2009, o Tricolor tropeçou. Desta vez diante do Rio Branco, por 2 a 1, de virada.

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O público até mostrou tolerância com o novo time paranista. Dos cinco estreantes em campo – além do técnico Marcelo Oliveira no banco – , Márcio Diogo e Guaru mostraram o melhor rendimento. Só que a paciência desapareceu quando os deslizes reprisaram falhas remanescentes da temporada passada. Wellington Silva percebeu os poucos créditos que possui com os paranistas. Foi bastante vaiado ao desperdiçar uma chance clara de gol. Depois conseguiu aliviar um pouco a sua barra ao marcar de rebote, aos 43 minutos do segundo tempo. "O importante é trabalhar e não desanimar nunca, independentemente do que aconteça no jogo. Eu tenho de aproveitar as oportunidades", declarou o camisa 9.

A vantagem construída por ele, porém, durou apenas dois minutos, tempo necessário para o Rio Branco empatar com Renan Meduna. No segundo tempo, em mais um lance de bola parada, o experiente Ratinho desviou e garantiu a vitória, assim como havia feito no encontro das equipes em Curitiba em 2009. O carrasco tricolor ajudou o Leão ser o único visitante vitorioso na primeira rodada do Paranaense

"Não tem nem explicação. O time estava bem no primeiro tempo e deu bobeira. Sabíamos do perigo que seriam as bolas paradas e sofremos gols em dois lances. Não pode mais acontecer isso", declarou Murilo.

"A gente teve pouco tempo de trabalho, quatro, cinco dias apenas com bola. Foi pouco para fazer um reconhecimento da equipe. Os erros foram graves e agora é trabalhar para que não se repitam novamente fora de casa", espera Marcelo Toscano.

Na próxima rodada, o Paraná enfrenta o Engenheiro Beltrão, no interior, e depois recebe Paranavaí e Iraty. "Alguns jogadores sentiram o desgaste físico. Mas não foi só isso, tivemos falhas técnicas. Queremos mais capricho, posicionamento, marcação. Estou chateado. Alerta­mos sobre o histórico do Paraná e era importantíssimo termos uma vitória dentro de casa", reconheceu o treinador paranista.

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