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Criado nas categorias de base do Paraná Clube, o meia Éverton vai defender o Tigres-MEX em 2010. A negociação foi aceita pelo Flamengo, último time do apoiador, e pela Traffic, empresa que detinha a maior parte dos direitos do atleta. Poucas horas depois, em Curitiba, o departamento jurídico do Tricolor já iniciava os trabalhos para receber a sua parcela pelo meia.

A porcentagem que cabe ao clube formador varia entre 5% a 10%, de acordo com o número de times participantes na formação e com o período em que o atleta ficou na equipe. No caso de Éverton e Paraná a porcentagem deverá ficar na casa dos 5%, mas o valor que caberá aos paranistas ainda está indefinido. Se o valor de R$ 10 milhões for confirmado pela CBF, o Tricolor deverá ficar com algo na casa dos R$ 500 mil.

"Já ouvi R$ 10 milhões, ou US$ 10 milhões de dólares, ou ainda 7 milhões de euros. Já solicitamos junto à CBF o passaporte do jogador e lá vai constar o valor exato. A partir daí o escritório que trabalha conosco irá iniciar os trâmites legais", explicou o advogado do Paraná, Alessandro Kishino, à Gazeta do Povo. Em virtude do histórico dos times mexicanos em não pagar corretamente, o Tricolor estima que pode levar até dois anos para receber por Éverton.

No ano passado, o Paraná recebeu um reforço financeiro graças a estas negociações de jogadores saídos de Vila Capanema. "Recebemos algo da Fiorentina pelo Jéfferson, estamos aguardando (do Espanyol) pelo Wellington Baroni, e do Thiago Neves (do Al-Hilal) nós recebemos parcelado. Tivemos sorte nestas últimas negociações, recebemos até rápido. É um dinheiro que ajuda muito, que facilitou o pagamento de várias contas, já que ele não é levado em conta no orçamento anual", comentou Kishino.

Já fora das finanças, o advogado paranista comemorou um outro fato: no ano passado, o clube não teve de lidar com nenhuma ação trabalhista, as quais estariam inclusive em decréscimo. "O Zetti até entrou em contato conosco via advogado, mas foi resolvido antes. Não temos nenhuma ação nova, mesmo diante da nossa situação complicada", concluiu.

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