Depois de freqüentar o chamado "G4", grupo que reúne os times que estariam classificados para a Copa Libertadores do ano seguinte se o campeonato tivesse terminado, nas primeiras nove rodadas, o Paraná Clube caiu para a sexta colocação do Brasileirão após a derrota do último fim se semana para o América-RN. Com o tropeço, o Tricolor somou três jogos sem vitória e a pressão por melhores resultados vem, aos poucos, tomando conta da Vila Capanema.

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Dizem, no linguajar do futebol, que ninguém "desaprende" a jogar futebol. Com isso em mente, o técnico Pintado começou a semana de trabalho para tentar corrigir as falhas que o time vem enfrentando. Ao invés de criticar o time, o treinador elogiou o caminho que está sendo trilhado. "O trabalho aqui continua muito forte, sério e no caminho certo. Já vimos que esse é o caminho para conseguirmos uma boa colocação em um campeonato difícil como o Brasileirão".

Quando assumiu o time, Pintado foi elogiado por adotar uma postura extremamente ofensiva, principalmente se compararmos com outras equipes brasileiras. Para a última partida, por exemplo, Pintado sacou os até então elogiados Vandinho e Vinicius Pacheco, para apostar em Lima e Renan, com Everton completando o setor criativo e Josiel no ataque. As mudanças deixaram o time teoricamente mais criativo e veloz, mas na prática as coisas não funcionaram como o planejado.

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Para o próximo jogo, às 20h30 da próxima quinta-feira contra o Figueirense na Vila Capanema, Pintado deve promover mudanças. A primeira delas deve acontecer na ala-direita, já que Leo Matos e Alex, que entraram para desempenhar um melhor papel que Parral, não agradaram e devem perder a posição para o próprio Parral. Além disso, Vandinho e Vinicius Pacheco devem retornar à equipe ao natural.

O adversário será perigoso. "Não se pode surpreender quando os outros vêm para jogar fechado. Temos que encontrar os espaços. As oportunidades não aparecerão em grande número e não teremos facilidade para concretizar jogadas em gol. Quando elas surgirem, temos que colocar para dentro. Não podemos cometer erros individuais e de posicionamento para não ter um novo revés", explicou Pintado.