Diante da recusa do presidente do Paraná, Rubens Bohlen, em renunciar ao cargo, o grupo autodenominado “Paranistas do Bem”, que prometia investir R$ 4 milhões no clube, se retirará da cena política do Tricolor. Segundo o empresário Carlos Werner, líder desse grupo, não existe a chance de algum dos dez integrantes ser candidato à presidência nas eleições de setembro.

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“Não há essa possibilidade. Gostaria de deixar isso bem claro. Até porque a maior parte dos membros são mais jovens. Oito dos dez nomes não tem condição de concorrer por causa do estatuto”, explicou Werner.

O empresário também admitiu que o trabalho na sua empresa dificulta que ocupe um cargo político no Tricolor. “Eu não posso por estatuto, eu não tenho o desejo, nem vontade política”, disparou.

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“Dentro do nosso grupo teve o Aquilino [Romani] que já foi [presidente]. Não creio que ele ganhe algum voto porque não teve uma gestão de aceitação máxima da torcida. Agora mesmo, se o projeto fosse aceito, ele pediu para não colocá-lo em cargo nenhum. Eu não creio que tenha um nome que saia desse grupo”, disse Werner.

Mesmo assim, o vice-presidente da Fúria Independente, João Quitéria, um dos dez integrantes dos “Paranistas do Bem”, admitiu que deixará o cargo na organizada. Segundo ele, desde que entrou para o grupo, ele preferiu deixar de ter a sua imagem vinculada exclusivamente à torcida que só se veste de branco nos jogos do Paraná.