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O técnico da seleção brasileira se mostrou indignado com a recente demissão de Paulo Campos no Fluminense. Para Carlos Alberto Parreira, não está havendo respeito por falta de uma maior organização dos próprios treinadores.

– Enquanto nós não tivermos um sindicato forte, isso continuará acontecendo. Os clubes agem impunemente. Nós estamos sendo achincalhados no Brasil. Não se pode julgar um treinador em cinco jogos – comentou, indignado.

O treinador confirmou que a seleção deverá realizar um amistoso no dia 30 de maio, em Basel, na Suíça, contra um combinado local. Restam apenas detalhes a serem acertados. Outro amistoso já estava programado anteriormente, contra a Nova Zelândia, no dia 4 de junho, em Genebra, também na Suíça.

Por sinal, pouquíssima coisa precisa ser acertada em termos de preparação para a Copa do Mundo. O treinador visitou a concentração em Weggis e acredita que existe muito pouco a ser feito.

– Não temos de resolver mais nada. Tudo foi tratado e acertado, desde os locais de treinamento até os hotéis. A Seleção foi muito privilegiada, fez uma boa escolha e conseguiu os melhores locais. Não vai ser por falta de boas instalações que deixaremos de ganhar o título – destacou Parreira.

Se tudo está acertado para o Mundial e não existem problemas na seleção brasileira, o que o treinador teria para fazer durante o tempo que ainda resta? Parreira diz que trabalho não falta. Serão muitas reuniões, pelo menos mais uma ida à Europa e diversas palestras.

– São muitos convites e solicitações. O assédio é grande – explicou.

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