A decisão do presidente do Paraná, Rubens Bohlen, de rejeitar o projeto apresentado pelo grupo “Paranistas do Bem” e permanecer no cargo, garantiu ao mandatário o direito de cumprir seu mandato até o fim, em dezembro de 2015.
Mas este cenário ainda pode mudar na próxima reunião do Conselho Deliberativo do clube, ainda sem data marcada. “Juridicamente, nosso estatuto prevê situações ligadas a intervenções que precisariam passar pelo Deliberativo. Que é possível [o pedido de impeachment], é”, afirma Rodrigo Vissotto, presidente do Conselho Deliberativo paranista, que prometeu “urgência” para marcar o novo encontro.
“A grande maioria do Conselho [Deliberativo] não é contra o presidente, mas apoiadora do projeto [dos Paranistas do Bem]. Preciso averiguar agora qual vai ser a reação da plenária. As articulações podem acontecer, mas primeiro vamos aguardar o presidente”, prossegue Vissotto.
A posição oficial de Vissotto e do presidente do Conselho Consultivo, Benedito Barboza, no entanto, é de que o assunto acabou na última terça-feira (10), quando Bohlen rejeitou a proposta de investimento de R$ 4 milhões do grupo encabeçado pelo empresário Carlos Werner e permaneceu no cargo.
“Nós temos que, como conselheiros, respeitar o posicionamento do presidente Rubens [Bohlen]. Mas ele atraiu para ele uma responsabilidade quase solitária”, opina Barboza.
“Sabemos que a tarefa não será fácil e que a tendência é de [a situação do clube] piorar. Vamos informar isso aos conselheiros e ver que tipo de deliberação poderemos ter dessa página que considero virada, da decisão do presidente”, fecha Vissotto.
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