Pela vaga, Paraná até dispensa o fim do tabu

Nem o fato de o Paraná nunca ter ganhado na Arena, muito menos o de não ter vencido nenhum clássico dos cinco disputados até agora em 2007. Nada incomoda os jogadores do Tricolor desde que o time fique com a vaga na decisão. E para isso não precisa nem mesmo quebrar o jejum em clássicos ou conseguir o que seria uma histórica primeira vitória no reduto rubro-negro.

"Eu poderia ficar marcado como o treinador que não venceu clássicos, mas foi campeão", brincou o técnico Zetti, dando bem a dimensão de que as estatísticas não são um problema para o time.

Mas ele e seus comandados garantem que não vão jogar pela igualdade. "Quem entra para empatar já começa mais próximo da derrota. Se formos para vencer, temos três alternativas de resultado, e duas nos favorecem", disse o zagueiro Daniel Marques.

Num jogo que deve ser extremamente nervoso, o que Zetti não quer é perder nenhum jogador expulso, como aconteceu com o Atlético na partida de ida – o zagueiro João Leonardo levou o cartão amarelo ainda no primeiro tempo. "Temos de tomar muito cuidado com isso. Quando acontece, você tem que mudar toda a sua estratégia", alertou o treinador.

Ele vai decidir apenas momentos antes da partida o substituto do meia Gérson, suspenso por ter tomado o terceiro cartão amarelo. Se quiser mais marcação no meio-de-campo, escala o volante Goiano. Caso opte por mais presença ofensiva, os candidatos são os meias Joélson e Renan. Já se a defesa for prioridade, muda o esquema do 4–4–2 para o 3–5–2, colocando em campo um zagueiro entre Toninho e João Paulo. (NF)