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Para a partida de amanhã contra o ASA-AL, às 21 horas, na Vila Capanema, o técnico Marcelo Oliveira tem apenas uma dúvida na escalação. Sem o zagueiro Irineu, expulso pelos dois cartões amarelos recebidos contra o São Caetano, ele testou o zagueiro Diego Correia e o volante Diogo, improvisado, na defesa. Nas demais posições, Oliveira deve manter o mesmo time que entrou em campo no ABC Paulista, na última terça-feira, no empate em 2 a 2.
Netinho deixa "sim" em suspense com o Paraná
Depois do atacante Anderson Aquino, o Paraná pode contratar outro atleticano para a disputa da Série B. As duas diretorias já acertaram o empréstimo do meia Netinho até o final da temporada. No entanto, o jogador deixou para hoje a resposta se aceita ou não a mudança de ares.
Enquanto ensaia uma reação dentro de campo na Série B, fora dele o Paraná segue convivendo com os problemas de sempre. Alegando atraso de salários por mais de 90 dias, os meias Élvis e Vinícius entraram com ações na Justiça do Trabalho contra o clube. Ambos reivindicam a rescisão de seus contratos.
Coincidência ou não, no mesmo dia em que foi anunciada a decisão dos atletas, os dois revelados nas categorias de base do Tricolor, o clube decidiu afastá-los do elenco profissional. O motivo apresentado foi "indisciplina".
"Eles não seriam mais aproveitados pelo Marcelo Oliveira [técnico], têm idade para jogar na base e devem ajudar o time de juniores a conquistar uma posição honrosa no campeonato amador. A diretoria tem de manter a ordem aqui dentro", explica Guto de Mello, diretor de futebol paranista.
Ele rejeita que o afastamento tenha relação com a ida à Justiça. "Não tem nada a ver com a reclamatória trabalhista. Eu não quero nem ficar sabendo disso".
O advogado dos jogadores, Augusto Mafuz, se indigna: "Isso chama-se coação. É um absurdo, pois eles estavam integrados normalmente ao profissional há mais de um ano. Nós vamos comunicar o Ministério Público do Trabalho sobre isso", afirma Augusto Mafuz, advogado de Élvis e Vinícius.
Sobre a ação, o Paraná se mostra tranquilo. "Não fomos citados ainda. A argumentação básica desse tipo de caso é o atraso de salário por mais de 90 dias, algo que eu posso garantir que em nenhum momento aconteceu. E atualmente, está tudo em dia", afirma Alessandro Kishino, advogado do Tricolor.
"O clube já deixou de pagar os salários por mais de três meses. Além disso, a reclamação trata do atraso sistemático dos vencimentos. Nunca se recebe em dia. O clube acha que pode atrasar por 2 meses e 29 dias e aí pagar. A lei diz que o salário deve ser recebido de 30 em 30 dias", argumenta Mafuz.
Em abril, o meia Élvis foi emprestado ao Botafogo e acabou não sendo aproveitado no Rio de Janeiro. Retornou ao Durival Britto recentemente e recebeu uma oportunidade de atuar, entrando no segundo tempo, na derrota para o América-MG (1 a 0), em Sete Lagoas-MG.
Por sua vez, Vinícius chegou a ganhar uma chance como titular da equipe do técnico Marcelo Oliveira. Isso aconteceu na goleada sobre o Náutico (4 a 0) e ele foi o autor do terceiro gol. Depois disso, acabou perdendo espaço.
Ontem à tarde, os dois foram procurados pela imprensa na saída do Durival Britto. Mas optaram por não conceder entrevistas.
Neste ano, o Tricolor já enfrentou esse tipo de situação em outras ocasiões. Também recorreram à Justiça para se desligar do clube os meias Caio e Cristian (das categorias de base), os atacantes Davis e Clênio, além do técnico Sérgio Soares.
Mais recentemente, foi a vez do atacante Marcelo Toscano. Há duas semanas ele foi negociado pelo Paraná com o Vitória de Guimarães, de Portugual. Antes disso, tentou deixar a Vila Capanema pela via judicial, mas voltou atrás na decisão.
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