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Três pilotos da Fórmula 1 pagaram pela superlicença obrigatória para disputar a categoria, apesar de um impasse entre a união dos pilotos e os organizadores da competição sobre os valores cobrados, informou a FIA nesta quarta-feira.

"Confirmamos que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) recebeu o pagamento de três pilotos", disse um porta-voz da entidade.

Nomes e detalhes dos pilotos não foram divulgados. Somente 18 pilotos correrão nesta temporada se a equipe Honda não for comprada antes da primeira corrida, na Austrália, no dia 29 de março.

A Grand Prix Drivers Association (GPDA), que efetivamente representa todos os pilotos no grid, embora alguns corredores - como o campeão mundial Lewis Hamilton, da McLaren -, não sejam membros, aconselhou os pilotos a atrasarem o pagamento da licença devido às negociações.

Hamilton, de 24 anos, terá de pagar 270.000 dólares por sua licença nesta temporada.

O impasse começou no ano passado, quando a FIA aumentou o valor da licença de 1.690 euros (2.185 dólares) para 10.000 euros, além de mais 2.000 euros para cada ponto marcado na temporada anterior, comparados aos 447 exigidos em 2007.

O GPDA, com a maioria de seus membro multimilionários, disse em comunicado no fim de semana que o aumento era injusto e acusou a FIA de usar a cobrança como meio de obter receita para equilibrar suas contas.

O presidente da FIA, Max Mosley, rejeitou as queixas, dizendo na semana passada: "No atual clima, alguém que ganha milhões em um ano e não quer gastar um ou dois por cento para obter uma licença para seu trabalho não ganhará muita simpatia".

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