Representantes da Polícia Mi­­­litar e de torcidas organizadas vão se reunir amanhã para ajustar o plano de segurança para o Atletiba, no Couto Pereira. Ape­­sar dos incidentes com bomba no último clássico na Arena (que custou a perda de mando de campo de um jogo para cada clube), o tema principal do encontro será como evitar o confronto entre as torcidas em terminais de ônibus e localidades afastadas do estádio. Cerca 400 policiais militares de­­vem ser convocados para a operação especial do jogo.

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"No último Atletiba tivemos problemas depois da partida. Foi um tumulto próximo à estação tubo da Praça Oswaldo Cruz. Por isso, precisamos reforçar os cuidados nas ruas. O importante é que o sistema de escolta da torcida visitante até o estádio funcionou bem", disse o major da Polí­­cia Militar do Paraná, Arildo Luís Dias, referindo-se ao ônibus exclusivo para levar integrantes de organizadas do Coritiba à Are­­na, no jogo do primeiro turno.

"Quanto à questão das bombas, a polícia não tem como ser mais rigorosa na revista. Quem faz esse trabalho é a segurança dos clubes, nós apenas acompanhamos de perto", complementou.

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Devido ao êxito da escolta feita à torcida do Coritiba, no clássico do primeiro turno, na Are­­na, o processo deverá ser repetido para o jogo no Alto da Glória, mas dessa vez com a torcida atleticana. "A nossa ideia é concentrar a torcida do Atlético em um lu­­gar só e de lá seguir de ônibus até o estádio. De repente pode ser na Baixada a concentração, mas ainda precisamos definir de onde eles vão sair", avisa o ma­­jor, lembrando que já está definido que a torcida rubro-negra será a primeira a deixar o estádio após o clássico.