Asbel Kiprop do Quênia vence final dos 1,5 mil metros masculino em Moscou| Foto: REUTERS/Dylan Martinez
Eunice Jepkoech Sum, do Quênia, comemora vitória nos 800 metros feminino no Mundial de Atletismo
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O último dia do Mundial de Atletismo em Moscou foi dominado pelos competidores do Quênia nas provas de média e longa distância. Com Eunice Jepkoech Sum, nos 800 metros, e Asbel Kiprop, nos 1.500 metros, o país africano conquistou mais duas medalhas de ouro e confirmou o seu excelente histórico nesse tipo de prova.

Campeão olímpico dos 1.500 metros em 2008, Kiprop defendeu o seu título mundial em Moscou ao registrar o tempo de 3min36s28. Ele foi seguido pelo norte-americano Matthew Centrowitz, que ficou na segunda colocação, com 3min36s78, e pelo sul-africano Johan Cronje, que garantiu o terceiro lugar, com 3min36s83.

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Já Eunice Sum marcou 1min57s38 e superou Mariya Savinova na parte final dos 800 metros para conquistar a medalha de ouro. Atual campeã olímpica e ouro no Mundial de 2011, a russa terminou na segunda colocação, com 1min57s80. A norte-americana Brenda Martinez completou o pódio, em terceiro lugar, com o tempo de 1min57s91.

Em uma disputa acirrada com o cubano Pedro Pichardo, o francês Teddy Tamgho foi campeão mundial no salto triplo. Os dois competidores estavam empatados até o último salto, com 17,68 metros, quando Tamgho garantiu o seu triunfo ao alcançar 18,04 metros, deixando Pichardo em segundo lugar. O norte-americano Will Claye garantiu a terceira colocação com 17,52 metros.

Também neste domingo, a alemã Christina Obergföll faturou a medalha de ouro no lançamento de dardo com 69,05 metros. A australiana Kimberley Mickle ficou com a medalha de prata ao atingir 66,25 metros. A russa Maria Abakumova, que era a atual campeã mundial, ficou em terceiro lugar, com 65,09 metros.

Quadro de medalhas

A Rússia aproveitou bem a condição de país-sede do Mundial de Atletismo e garantiu o primeiro lugar no quadro de medalhas, com sete ouros, quatro pratas e seis bronzes. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com seis ouros, 13 pratas e seis bronzes, seguidos por Jamaica (seis ouros, duas pratas e um bronze), e Quênia (cinco ouros, quatro pratas e três bronzes). O Brasil não conquistou nenhuma medalha em Moscou.

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